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Saúde
Domingo - 16 de Julho de 2023 às 07:57
Por: Elayne Mendes/Gazeta Digital

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Ao comparar o primeiro semestre de 2021, ano mais letal em se tratando da pandemia da covid-19, com o mesmo período deste ano, Mato Grosso apresentou uma queda de 99% nas mortes causadas em decorrência da infecção por coronavírus, passando de 7.860 óbitos para 69. Desde abril de 2020, quando o Estado registrou a primeira morte pela doença, até a última sexta-feira (14), 15.128 pessoas perderam a vida para a covid-19. Indivíduos com idade acima de 61 anos e do sexo masculino representam a maioria das vítimas. Especialistas destacam que a vacinação é, sem dúvida, a protagonista quanto à preservação de vidas em meio à pandemia. Apesar disso, não há expectativa de que as mortes causadas pelo vírus cheguem a zerar, já que as características clínicas do indivíduo influenciam o organismo infectado.

Em 2020, 4.861 mato-grossenses morreram por covid-19, sendo 2.008 entre os meses de janeiro e junho. Foi o ano em que mais crianças com idade abaixo de 5 anos e na faixa etária de 6 a 10 anos, perderam a luta contra o vírus, somando 20 e 4 registros, respectivamente. O ano seguinte foi o mais mortal da pandemia no Estado, com 9.026 óbitos, o que representa cerca de 752 por mês. No ano passado, houve uma queda significativa, com 1.172 mortes por covid-19. Já entre janeiro e os primeiros dias de julho deste ano, 69 mato-grossenses perderam a vida por complicações do coronavírus. Os dados constam no Painel Covid-19, da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

A virologista, Ana Cláudia Pereira Terças Trettel, frisa que cada momento de enfrentamento da pandemia foi essencial para preservar vidas, o que engloba ações como o fique em casa, uso de máscara e profilaxia das mãos com sabão e álcool 70. Porém, a vacinação é, sem dúvida nenhuma, a que produz maior efeito, pois possibilita uma defesa específica e eficaz contra a ação viral, reduzindo formas graves e reduzindo os óbitos conforme a cobertura vacinal foi aumentando.

Apesar de destacar a importância da imunização na queda dos óbitos, a especialista acredita que as mortes devido ao coronavírus devem continuar, pois a característica clínica frágil de alguns pacientes vai, em sua maioria, conduzi-lo ao óbito.





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