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Saúde
Terça - 08 de Agosto de 2023 às 11:17
Por: Diário de Cuiabá

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Central de Regulação em Cuiabá tem atuado fortemente para buscar os pacientes que estão na fila há vários anos
Central de Regulação em Cuiabá tem atuado fortemente para buscar os pacientes que estão na fila há vários anos

O Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá zerou a fila de pacientes, moradores da Capital, que aguardavam pelos procedimentos cirúrgicos de cateterismo, esplenectomia (baço), orquidopexia, gastrotomia, reparação de outras hérnias e prolapso anal.

Com isso, não há mais pacientes de Cuiabá aguardando por essas cirurgias.

As filas foram zeradas com a realização de mutirões, otimização de pessoal e de recursos, após planejamento de urgência feito pelo Gabinete de Intervenção.

Os dados são da Central de Regulação do Município.

“Estamos muito confiantes de que esse é o caminho que precisa ser tomado para que a população possa ter acesso à saúde com dignidade e qualidade. Vamos continuar empenhados para que todos os procedimentos alcancem esse resultado. Se for preciso, faremos mais mutirões. Mas não descansaremos enquanto houver pacientes na espera por cirurgias”, afirmou a interventora Danielle Carmona.

A partir de agora, estes procedimentos serão realizados em pacientes que tiveram solicitações feitas neste mês.

Em outros 14 procedimentos, como colecistectomia (vesícula), hernioplastia umbilicar, hernioplastia inguinal, histerectomia total, a Central de Regulação está agendando pacientes de Cuiabá e do interior do Estado que tiveram solicitações feitas neste ano, ou seja, dentro do ano corrente.

No início da intervenção na Saúde de Cuiabá, o Gabinete se deparou com um cenário de mais de 110 mil procedimentos autorizados pela Central de Regulação aguardando para serem agendados.

Desde então, esse total reduziu 63% e, atualmente, há cerca de 39,9 mil procedimentos para serem agendados para pacientes de todo o Estado, em unidades hospitalares da Capital.

As gêmeas Lavinny e Lívia, de 8 anos, conseguiram fazer em junho a cirurgia de hérnia umbilical.

Jaqueline Alcantara Ordana, mãe das meninas, contou que, aos seis meses de idade, elas foram diagnosticadas com a condição em que o intestino se projeta pela musculatura abdominal no umbigo.

“Aguardar todo esse tempo foi revoltante. Elas sentiam dor ao brincar ou fazer outras atividades de maior esforço, além de terem que lidar muito cedo com a questão estética, pois o umbigo ficava mais alto, o que fazia com que sentissem vergonha. Agora, elas estão bem, não sentem mais nada”, relatou Jaqueline.

Conforme a interventora, a Central de Regulação em Cuiabá tem atuado fortemente para buscar os pacientes que estão na fila há vários anos, em um trabalho colaborativo também com os municípios de onde eles foram encaminhados.

“Temos buscado caminhos para encontrar todos que estão com solicitações aprovadas para procedimentos cirúrgicos em Cuiabá. Queremos oferecer a eles qualidade de vida”, observou Danielle.





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