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Cidades/Geral
Sexta - 18 de Agosto de 2023 às 06:50
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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A nova estrutura foi planejada como um espaço voltado para atividades de lazer, com bares e restaurantes, além de escritórios de advocacia e consultórios médicos
A nova estrutura foi planejada como um espaço voltado para atividades de lazer, com bares e restaurantes, além de escritórios de advocacia e consultórios médicos

Após mais de 30 anos de abandono, o Mercado Municipal Miguel Sutil, localizado entre a Avenida Isaac Póvoas e Rua Joaquim Murtinho, passará por requalificação.

O lançamento das obras ocorre nesta quinta-feira (17) e, além do espaço onde a cuiabania comprava o que havia de melhor em hortifrutigranjeiros, carnes e cereais, o projeto contempla o seu entorno prometendo impactar todo o Centro Histórico de Cuiabá.

O investimento é da ordem de R$ 125 milhões, com os trabalhos executados por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) e detalhados pela Prefeitura ao Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), na última segunda-feira (14).

A PPP também prevê a instalação do serviço de estacionamento rotativo na área central da capital, com capacidade para 2.500 vagas.

O foco do projeto, no entanto, é o Mercado Municipal, que será demolido e reconstruído.

A nova estrutura, segundo a administração municipal, foi planejada como um espaço voltado para atividades de lazer, com bares e restaurantes, além de escritórios de advocacia e consultórios médicos.

Além disso, o local contará com 500 vagas de estacionamento.

“O Mercado Municipal Miguel Sutil foi um já representou um conceito valioso, porém, com o tempo, perdeu sua essência e tornou-se associado a problemas como o tráfico de drogas, prostituição e confusões. A ideia é transformá-lo em um mercado que combine a qualidade dos produtos refinados com a acessibilidade e o apelo popular”, afirmou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Ainda, segundo ele, o objetivo é atrair a população, especialmente a juventude, para a região.

“Com essa renovação, esperamos ocupar o centro histórico de uma forma nunca vista antes, trazendo vida, movimento e oportunidades para a cidade, complementando outras iniciativas e projetos que já foram realizados”, completou.

Representante do consórcio responsável pela revitalização do local, Artur Oliveira, informou que foi realizada uma pesquisa abrangente para a elaboração do projeto, analisando diversos espaços na cidade, a fim de identificar a melhor abordagem para a aplicação no mercado.

“A ideia é preencher as áreas inferiores e superiores com uma mistura de estabelecimentos gastronômicos e serviços diversos, com o intuito de atrair tanto os amantes da culinária quanto um público mais jovem, proporcionando vitalidade ao centro da cidade”, destacou.

ESTACIONAMENTO ROTATIVO - A PPP também prevê a instalação do serviço de estacionamento rotativo na área central da capital, com capacidade para 2.500 vagas e possibilidade de expansão.

O serviço terá um aplicativo, que oferecerá maior facilidade e comodidade aos usuários da ferramenta digital.

O contrato inclui ainda investimento em mobiliário urbano, especialmente, nos abrigos de ônibus, onde serão implantados sistema de mobilidade inteligente, totens eletrônicos, bancos com wi-fi, painéis de exibição, de informações em tempo real sobre o transporte público ofertando aos usuários e visitantes, condições ideais de deslocamentos, ampliando a cobertura para outros setores do município.

PERMISSIONÁRIOS - Inaugurado na década de 60, na gestão do então prefeito Vicente Vuolo, o Mercado Municipal chegou a manter mais de 80 boxes, onde a cuiabania comprava o que havia de melhor em hortifrutigranjeiros, carnes e cereais.

Atualmente, o prédio está em ruínas. Contudo, ao menos 16 comerciantes ainda mantinham atividades no local.

No início deste mês, a Prefeitura garantiu a assinatura de um termo de adesão de recebimento do auxílio locação aos 16 permissionários do lugar.

Segundo a gestão municipal, o auxílio aluguel foi criado para associar os antigos permissionários a uma renda durante o período de transição.

O pagamento varia entre R$ 1.200 e R$ 4 mil, de acordo com o metro quadrado que cada permissionário ocupava.

Contudo, o município afirma que não tinha obrigação legal de fornecer esse auxílio, pois os permissionários atuavam em uma permissão precária.

A garantia é de que eles terão prioridade para negociar com a empresa para uma possível ocupação dos espaços no novo mercado.





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