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Judiciário e Ministério Público
Terça - 04 de Novembro de 2025 às 06:22
Por: Ana Julia Pereira/Primeira Página

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A Justiça de Mato Grosso converteu em prisão preventiva o flagrante de um homem de 36 anos acusado de agredir e humilhar a ex-mulher em Querência (MT). A decisão foi tomada nesta segunda-feira (3), durante audiência de custódia, após pedido do Ministério Público do Estado (MPMT).

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima, de 37 anos, entrou em contato com a Polícia Militar relatando que estava em casa com o atual namorado quando o ex-marido invadiu a residência durante a madrugada.

CadeiaJustiça mantém preso homem que arrastou ex-mulher nua em Querência (Reprodução)

A mulher contou que a casa ainda está em construção e a janela do quarto é coberta apenas por uma lona. O suspeito teria usado a luz do celular para observar o casal e, ao ver o namorado da ex-companheira, pulou a janela armado com uma faca. O homem que estava na casa conseguiu fugir correndo.

Durante a invasão, o suspeito tropeçou e caiu, mas em seguida agarrou a vítima pelos cabelos e a arrastou, completamente nua, até o meio da rua, obrigando-a a se deitar no chão e forçando-a a abrir as pernas para “verificar se havia mantido relações com o namorado”.

Ainda segundo o relato, ele manteve a faca apontada para o pescoço da mulher, ameaçando matá-la caso se relacionasse com outro homem ou o denunciasse à polícia. Após insistência da vítima, o agressor deixou o local e foi preso em seguida.

O caso foi enquadrado como violação de domicílio, constrangimento ilegal e ameaça, todos cometidos no contexto de violência doméstica e familiar, conforme a Lei Maria da Penha.

Durante a audiência de custódia, a promotora de Justiça Daniela Moreira Augusto destacou a gravidade da agressão e a reincidência do investigado, que já havia sido preso em setembro por dirigir embriagado na contramão e atropelar um idoso em uma faixa de pedestres. Na ocasião, ele foi liberado mediante fiança e medidas cautelares.

Para a promotora de Justiça, a nova prisão demonstra a periculosidade do investigado e a necessidade de resguardar a integridade física e psicológica da vítima, bem como garantir a ordem pública. “O histórico revela descumprimento das normas e risco concreto de reiteração criminosa, justificando a medida extrema”, destacou.

Nesta segunda, a Justiça acolheu o pedido do MPMT e decretou a prisão preventiva e determinou a transferência imediata do réu para uma unidade prisional.





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