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Saúde
Sábado - 15 de Novembro de 2025 às 06:24
Por: Maria Eduarda Belchior* | SES - MT

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Secom/MT

Durante o curso, também foi abordado como o profissional deve fazer a notificação da doença, obrigatória desde de 2023

Durante o curso, também foi abordado como o profissional deve fazer a notificação da doença, obrigatória desde de 2023
Crédito - SES - MT

O MT Hemocentro, único banco de sangue público de Mato Grosso promoveu nesta quinta-feira (13.11), a capacitação “Manejo da Dor em Pessoas com Doença Falciforme”. Durante o curso, também foi abordado como o profissional deve fazer a notificação da doença, obrigatória desde de 2023.

A programação da capacitação foi feita em duas etapas: na primeira, a Responsável Técnica da Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Kellyth Andrade Pereira, destacou a importância da notificação compulsória. Além disso, os profissionais da saúde foram capacitados sobre o preenchimento do formulário para notificar o município sobre um paciente com Doença Falciforme.

Em seguida, a Dra. Marcela Santa Rosa, fisiatra e especialista em dor, ressaltou sobre a importância da analgesia correta em pacientes com a patologia, destacando como cada caso deve ser acompanhado e estudado para que o paciente receba a dose e o medicamento correto no tratamento da dor.

Para o médico cancerologista pediátrico e hematologista da SES, Wolney de Oliveira Taques, a capacitação foi essencial para que cada vez mais médicos e toda equipe multiprofissional sejam capacitados no manejo da dor.

“Para melhorarmos essa assistência aos pacientes que vão no pronto atendimento ou em outas unidades de saúde, o hemocentro tem procurado, através da educação continuada, aproximar nossos especialistas junto a esses médicos. Então, esse curso é fundamental para mostrar como a gente pode melhorar o atendimento, como que a gente vai manejar a dor desse paciente”, destacou.

A médica generalista Anny Rafaelle Ramos, que atua na Atenção Primária, destacou que a capacitação foi essencial para qualificar os profissionais da saúde no uso correto de medicações.

“A capacitação foi muito importante para entender como manejar medicações de analgesia. O curso conseguiu trazer opções de medicações para tratamento ao longo do tempo, para a crise também, saber o uso correto dos opioides e sobre a questão da dependência e tolerância”, afirmou.

Mais sobre a doença

A doença falciforme é genética, hereditária e caracterizada por alterações nas hemácias do sangue. Os glóbulos vermelhos se tornam rígidos e assumem formato de foice, dificultando a passagem de oxigênio para cérebro, pulmões, rins e outros órgãos.

A enfermidade não tem cura e pode provocar o comprometimento das principais funções do organismo, caso o portador não receba a assistência adequada.

O diagnóstico é feito na Triagem Neonatal, com o Teste do Pezinho, e pelo exame de eletroforese de hemoglobina. Entre os sintomas estão crises de dor, síndrome mão-pé, infecções, úlcera de perna, sequestro do sangue no baço, palidez, cansaço fácil e icterícia.

O MT Hemocentro é referência no tratamento da doença falciforme no Estado e, no momento, atende 599 pacientes com a patologia.

*Sob a supervisão de Ana Lazarini





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