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Saúde
Sábado - 20 de Dezembro de 2025 às 08:27
Por: Maria Klara Duque/Gazeta Digital

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O Hospital Central de Mato Grosso foi entregue oficialmente na sexta-feira (19) com a promessa de operar sob padrões internacionais de qualidade, segurança e eficiência, equivalentes aos adotados pelos melhores hospitais do mundo. A avaliação foi feita pelo presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, médico Sidney Klajner, que participou da solenidade de inauguração, em Cuiabá. Os pacientes começarão a ser atendidos a partir do dia 19 de janeiro.

Durante o evento, Klajner ressaltou que o nível de excelência anunciado está diretamente ligado à adoção de protocolos consolidados, gestão ética e transparência no uso dos recursos públicos. Segundo ele, a metodologia aplicada no Hospital Central é a mesma utilizada nas unidades administradas pelo Einstein em outras regiões do país, o que garante previsibilidade de resultados e segurança ao paciente.

Dentre as especialidades médicas previstas para o hospital, estão: cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia, hemodinâmica e cirurgia plástica reparadora.

Sidney destacou que, apesar do início das operações, não há previsão imediata para a realização de transplantes de órgãos. Segundo ele, esse tipo de procedimento depende de uma estrutura complexa e integrada.

“O transplante não depende só da equipe cirúrgica. Ele exige UTI treinada, banco de sangue estruturado e várias especialidades funcionando de forma integrada. A nossa intenção é iniciar a capacitação quando o hospital estiver operando de maneira totalmente organizada”, explicou.

O presidente do Einstein também enfatizou que a gestão do Hospital Central será baseada em transparência, qualidade, segurança do paciente e compliance.

“Temos uma história pautada pela acreditação de qualidade, gestão ética e controle rigoroso dos recursos públicos. Os mesmos processos e protocolos utilizados no hospital privado em São Paulo serão aplicados aqui”, afirmou.

Segundo ele, a eficiência da gestão está diretamente ligada à adoção de processos consolidados ao longo de anos, o que permite uma implantação mais rápida e escalável no serviço público.

O hospital tem estrutura de 9 mil m² para 32 mil m² de área construída. A unidade contará com 287 leitos totais, sendo 99 leitos pediátricos e 188 leitos para adultos. No total, são 191 leitos de enfermaria e 96 leitos de cuidados intensivos, sendo 60 de UTI.

De acordo com o presidente da instituição, a maioria dos profissionais selecionados para atuar no Hospital Central é de Mato Grosso, principalmente de Cuiabá, mas há também trabalhadores de outros municípios do Estado.

“Esse processo seletivo continua. O hospital terá cerca de 1.700 servidores contratados e aproximadamente 350 médicos”, detalhou.

Com a inauguração, o Hospital Central se consolida como um dos maiores investimentos recentes na saúde pública estadual e deve, gradualmente, absorver serviços de alta complexidade atualmente realizados na Santa Casa, conforme o cronograma de funcionamento da nova estrutura.





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