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Saúde
Terça - 24 de Janeiro de 2012 às 05:18

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No Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, também alvo de vistoria do CRM, além da superlotação, que já é rotina, falta higiene, há equipamentos danificados e pacientes entubados e sob ventilação mecânica acomodados em macas no setor de emergência, quando deveriam estar na UTI.

No espaço denominado “Bloco D”, há pessoas internadas sem o acompanhamento permanente de médico plantonista, distante da emergência. Nove delas estão em poltronas e sete camas praticamente sem espaço entre um leito e outro, abrigando pacientes de ambos os sexos e todas as idades (inclusive menores), sem condições de higiene, sem enfermeira e apenas dois técnicos em enfermagem.

“Esses seriam os pacientes que estariam nos corredores e que agora foram confinados a este ambiente sem as mínimas condições de atendimento”, escrevem no relatório a presidente do CRM-MT Dalva Alves das Neves e o conselheiro Pedro Luis Reis Crotti.

No Box de Emergência há equipamentos, como dois desfibriladores que estão sobre o balcão/pia, desligados, supostamente por falta de instalações elétricas adequadas. Até o local destinado à hidratação venosa está sendo utilizado como unidade de internação. E há um único banheiro para atender todos os pacientes de ambos os sexos.

O corredor do Centro Cirúrgico também acomoda pacientes que foram operados e agora estão se recuperando sobre macas ao lado de familiares, enquanto outros pacientes, também operados, permanecem dentro do centro cirúrgico por falta de vagas nas enfermarias.

Já a sala de atendimento do médico ortopedista e a sala de gesso são o mesmo ambiente físico. Há uma caixa de depósito de detritos (gesso e demais) que está localizada dentro da própria sala, exalando intenso mau-cheiro, por falta de manutenção, por estar colocada indevidamente neste local e podendo causar contaminação do local.

Na ala de obstetrícia, por exemplo, não há sala de reanimação para recém-nascidos e as salas cirúrgicas, de forma improvisada, sem equipamentos e condições mínimas de segurança.

A exemplo do Adauto Botelho, o relatório dessa vistoria também será encaminhado ao Ministério Público. A reportagem não conseguiu falar com o secretário municipal de Saúde, Marcos José da Silva. (AA)




Fonte: Do DC

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