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Nacional
Quinta - 12 de Janeiro de 2012 às 17:09

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Sucrilhos/Ivi Notícias
Caminhão-pipa de usina ajudou bombeiros a combater chamas
Caminhão-pipa de usina ajudou bombeiros a combater chamas
Um taxista de 42 anos e um passageiro saíram ilesos do interior de um automóvel em chamas na manhã desta quinta-feira (12), em Angélica, a 323 km de Campo Grande. O veículo começou a pegar fogo após passar por um quebra-molas.

O Corpo de Bombeiros atendeu o chamado, mas quando a viatura chegou ao local, um caminhão-pipa de uma usina sucroalcooleira da região já atuava no combate às chamas. O fogo foi controlado em poucos minutos pelas duas equipes.

O taxista Vasni Luiz Cavalcante conta que o carro tinha pouco mais de um ano de uso, mas apresentava problemas desde quando foi adquirido como zero km em uma concessionária. “Levei na autorizada muitas vezes, trocaram várias peças no carro e o problema continuava. Se a fábrica me desse um carro novo, teria gastado menos”, reclama.

Cavalcante diz ainda que, na última vez que foi até a oficina autorizada, o veículo permaneceu em manutenção por mais de 30 dias. “Deixei o carro em dezembro e só peguei de volta na última segunda-feira (9). Tinha ficado feliz, mas infelizmente ele pegou fogo”, lamenta.

Brigadistas fazem rescaldo da carcaça incendiada (Foto: Sucrilhos/Ivi Notícias)
Brigadistas fazem rescaldo da carcaça incendiada
(Foto: Sucrilhos/Ivi Notícias)



Uma viatura da Polícia Civil cruzou com o táxi no momento em que começava a liberar fumaça da parte dianteira. "Avisamos o motorista, mas nem deu tempo de ele estacionar. Andou alguns metros e o carro já pegou fogo”, relata o agente Cleber Pereira. “Só deu tempo de abrir a porta e sair com o passageiro. Alguns papéis que estavam no painel pegaram fogo”, explica o taxista.

Emerson Fukuda, gerente da concessionária onde o automóvel foi adquirido e recebeu manutenções, confirmou que a empresa fez todos os procedimentos orientados pela matriz. “O carro apresentou problemas 15 dias depois que foi comprado. Tinha fraco desempenho e alto consumo. Na última vez, trocamos até o cabeçote do motor", afirmou. A carcaça será encaminhada à fabricante para que seja feita uma perícia, conforme o gerente.

Ação de reparação de danos
O delegado Adriano Garcia, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), explica que, nesses casos, o consumidor pode acionar a fabricante do veículo na Justiça, pedindo ressarcimento por danos morais e materiais. “É importante que o proprietário tenha todos os documentos, de todas as vezes que ele foi à concessionária. Também é importante ter testemunhas que ajudem no caso", afirma.





Fonte: Do G1 MS

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