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Ciência/Pesquisa
Sábado - 15 de Outubro de 2011 às 01:14

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Ao som da música xodó, de Dominguinhos, e do hino nacional tocado pelos alunos da Escola Estadual Dom José do Despraiado, foi aberto ontem (14) à tarde o VIII Encontro Estadual de Educação do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT). Com a presença de 300 delegados representantes de todos os municípios do Estado, o encontro prossegue até amanhã (15), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

O tema deste ano trata de questões como a demanda da educação e organização curricular, debatidas a partir do tema “A escola de fases não é a que queremos.” O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, e as representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Regina Lúcia Borges, e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT), Fátima Ferreira da Silva, fizeram parte da composição da mesa de abertura do encontro. 

Roberto Franklin Leão considera essa iniciativa louvável e uma forma de manter a categoria atualizada sobre questões debatidas pelo movimento. Ele lembra que no próximo dia 26 haverá a Marcha Nacional para a Educação, em Brasília, e é fundamental que os trabalhadores da educação estejam preparados para o debate. O objetivo do protesto é pressionar o Congresso Nacional para que, em vez de 7% do Produto Interno Bruto (PIB), como está no Plano Nacional de Educação (PNE), 10% sejam destinados para a educação.

Para o presidente do Sintep/MT, o encontro é uma oportunidade para refletir sobre as principais pautas da categoria como a qualidade da aprendizagem, avaliação da escola ciclada e a demanda da educação. Gilmar Soares considera que a estrutura atual de ensino não garante qualidade.

O secretário de Políticas Educacionais do Sintep/MT, Henrique Lopes, questiona as demandas do Estado.  “O governo traz um número de vagas, mas nós queremos saber qual é a real demanda; quantas vagas têm na educação infantil, ensino médio, jovens e adultos e integral.”

O encontro também levanta o debate sobre as organizações curriculares, as melhores condições de trabalhos para os trabalhadores da educação e o piso salarial. Henrique Lopes compara a atual situação dos professores com a de mascates que precisam atuar em várias escolas.

Já a vice-presidente do Sintep, Jocilene Barboza dos Santos, afirma que é preciso definir o número de atendidos nas redes estaduais e municipais. “Tem que ter um equilíbrio, o Estado deve atender a sua demanda”, enfatiza.






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