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Educação/Vestibular
Quinta - 08 de Setembro de 2011 às 18:03

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Mais dois municípios de Mato Grosso entraram em greve na Educação, na segunda-feira (05). Os trabalhadores da rede municipal de ensino de Nobres e Barra do Bugres, a 151km e 169 km, respectivamente, decidiram pela paralisação em função da não aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) por parte dos gestores. Esta também é a reivindicação dos profissionais de Denise, a 208 km da Capital, em greve há um mês.

Amanhã (09), a categoria realiza ato público, a partir das 8h, em frente à prefeitura de Nobres, seguido de passeata pelas ruas da cidade. “Também estamos nos reunindo todos os dias nas escolas para intensificar a mobilização”, afirma a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Catarina Francisca. A adesão à paralisação é de 100%.

A sindicalista informou ainda que os estudos sobre a folha de pagamento, número de alunos e professores, entre outros dados, coordenados pela diretora do polo regional Médio Norte II do Sintep/MT, Miriam Botelho Petrenko, foram concluídos no início de agosto, e entregues ao Executivo Municipal. A categoria aguardou até 30 de agosto, mas não obteve resposta sobre o encaminhamento do PCCS à Câmara Municipal. Entre outros pontos, os grevistas querem jornada única de 30 horas semanais e piso salarial de R$ 1.187,00. Atualmente, o valor praticado no município é R$ 611,18 para 20h.

Já em Barra do Bugres, o prefeito Wilson de Oliveira afirmou, na terça-feira (06) à tarde, que só enviaria o estatuto do servidor para votação da Câmara. “Isso não muda nada, o que reivindicamos é a reestruturação do PCCS e ele se nega a encaminhá-lo, assim como as tabelas de correção salarial”, ressalta o presidente da subsede, João Bosco. A proposta do gestor será apreciada pelos trabalhadores da educação, em assembleia geral, hoje (08), às 19h, na Casa de Leis. Também hoje a categoria realizou ato público, pela manhã, em frente à prefeitura, e se reúne com o prefeito amanhã (09), às 8h.

Além da diretoria da subsede do Sintep/MT, a reunião contará com a presença do diretor regional do polo Médio Norte I, Antônio Márcio Ramos. A principal reivindicação é que o PCCS estipule jornada semanal de 30h para todos os profissionais da educação e o maior ‘piso possível’ ou equiparação com a rede estadual de ensino. Atualmente, a categoria recebe o piso de R$ 902,78. Segundo João Bosco, a expectativa é que a mobilização surta efeito e o prefeito considere a reestruturação do Plano.

Sem avanços - Em greve desde o dia 09 de agosto, os trabalhadores da educação de Denise distribuíram ontem (07) uma Carta Aberta à população apontando os motivos da greve. “Aproveitamos as atividades do feriado de 7 de setembro para conscientizar a sociedade sobre o descaso do Executivo Municipal”, conta o presidente da subsede, José Jacinto Franco Neto. O prefeito José Roberto Torres entrou com ação pedindo a ilegalidade da paralisação junto à Comarca de Barra do Bugres, que foi encaminhada para a Capital. A categoria, que reivindica o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), aguarda a decisão judicial para recorrer.






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