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Educação/Vestibular
Quinta - 03 de Outubro de 2013 às 09:56
Por: Jardel P. Arruda

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Presidente do Sintep diz que Silval comanda
Presidente do Sintep diz que Silval comanda
Após um dia inteiro de expectativas geradas por reunião com deputados que mediam as negociações entre os professores grevistas e Silval Brasbosa (PMDB), o presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, acusou o governador de governar de forma ilegal, tanto por desrespeitar o principio da imparcialidade na gestão pública, quanto por não obedecer a lei constitucional do Estado sobre a destinação de 35% das verbas à educação.


 
"Esse é um governo fora da lei. O governador administra tudo de forma pessoa. Ele leva tudo para o pessoal. E isso vai contra a lei. O artigo 37 da Constituição Federal, que versa sobre a gestão pública, diz que ele tem que governar com impessoalidade", disse o sindicalista. "E Não me surpreende que um governador que não conhece a lei da administração pública não cumpra com o repasse constitucional de 35% da verba para a educação", completou Henrique.


 
A ponderação foi feita após ele sair de uma reunião com os deputados estaduais, realizada na noite de quarta-feira (2), onde soube que teria de esperar para saber se Silval aceitará ou não encurtar os prazos para os reajustes salariais acordados entre as partes. Na ocasião, ele também ressaltou que os próprios deputados parecem estar com dificuldades de negociar com Silval Barbosa.


 
"A gente nota que até os deputados tem uma dificuldade. Talvez falte um pouco de empenho, ou talvez um pouco de abertura do governador", analisou. Contudo, ele admite que as negociações estão avançadas e que um canal permanente de contato tem facilitado. "Acho que agora falta pouca coisa. Está bem mais fácil sair um acordo (do que já esteve) ", conclui.


 
Os profissionais da rede estadual de educação estão em greve há mais de 50 dias para reivindicar que o poder de compra da categoria dobre em sete anos, começando ainda em 2013, para equiparar os ganhos desses profissionais ao de outras carreiras públicas. Os professores também reivindicam o pagamento da hora-atividade, mais investimento para a educação e melhorias nas escolas.


 
O governo ofereceu dobrar os salários em 10 anos, a partir de 2014, além de pagar a hora-atividade de forma parcelada, em até três anos. O Sintep pede que o poder de compra seja aumentado a partir de 2013 e que as horas atividades sejam pagas em parcela única.





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