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Policia MT
Quarta - 02 de Outubro de 2013 às 07:09
Por: ADILSON ROSA

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Segundo especialistas em segurança, maior parte dos casos é de acerto de contas, relacionado com o tráfico de entorpecen
Segundo especialistas em segurança, maior parte dos casos é de acerto de contas, relacionado com o tráfico de entorpecen
Considerado até agora o mês mais violento do ano na Grande Cuiabá, setembro fechou com 38 assassinatos – incluindo homicídios e latrocínios (roubo seguido de morte). Do total, foram 23 na Capital e 15 em Várzea Grande. Se o número for comparado ao do mês passado (agosto), pode-se concluir que as ocorrências cresceram 52%. 



É possível perceber o aumento das execuções tanto em Cuiabá, como em Várzea Grande. Em agosto, foram 10 ocorrências na Capital e 15 na cidade vizinha. Os números são da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 



Se for comparado com julho, o salto é maior ainda – foram 10 em Cuiabá e 13 em Várzea Grande. 



Para especialistas, os números mostram que, proporcional à quantia de habitantes, Várzea Grande apresenta um índice maior em comparação linear com a Capital. 



“Pela divisão proporcional, Várzea Grande deveria ter no máximo 12 homicídios, mas tem mais que isso. Já foi o dobro proporcionalmente, mas ainda continua alto”, observou um policial DHPP, delegacia responsável pelas investigações de homicídios da Grande Cuiabá. No fim de semana, foram quatro assassinatos, sendo três em Várzea Grande. 



As investigações apontam que a maior parte dos assassinatos nas duas cidades está ligada ao tráfico de entorpecentes e também a ex-presidiários que acabam sendo executados em acerto de contas assim que saem da Cadeia. 



As motivações ainda incluem crimes passionais (motivados por paixão), onde a quase totalidade das vítimas são mulheres, executadas por ex-companheiros que não aceitam a separações. Policiais da DHPP lembram que esse tipo de crime é o mais difícil de ser evitado, pois não tem como prever a reação das pessoas. 



Por outro lado, é o mais fácil de ser investigado. “No crime passional, é sempre uma pessoa ligada à pessoa que mata por ciúmes ou mesmo porque não aceita viver longe dela”, destaca o policial. 



No ano, a polícia contabilizou surpreendentes 267 execuções, faltando pouco mais de 30 assassinatos para se chegar a 300. Como ainda faltam três meses, ele número será alcançado com mais facilidade do que se imagina. 





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