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Educação/Vestibular
Terça - 28 de Junho de 2011 às 10:06
Por: Priscilla Vilela

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A pressão do governo pelo fim da greve na educação está fazendo surgir um novo posicionamento dentro da classe manifestante, onde o governador Silval Barbosa (PMDB) é tido como inimigo público. “Ele é o maior algoz dos educadores neste momento”, ressaltou em discurso Fátima Sales, professora lotada na escola Miguel Baracat, em Várzea Grande.

O governo se tornou mais do que nunca o temerário dos educadores, que viram a apelação para suspensão da greve por meio da justiça, como um meio de enfrentamento a um direito dos trabalhadores. E por isso, mesmo com a determinação para suspensão do movimento, decretado pelo Tribunal de Justiça, a greve continua e mais, continuará com os dizeres de que “ilegal é o tribunal”.

Em reposta a determinação do TJ, a vice-presidente do Sindicato em Educação dos Trabalhadores de Mato Grosso (Sintep), Helena Bortolo, informou que a instituição irá entrar com agravo de instrumento, e enquanto isso a classe permanece com a greve na ilegalidade. O início do prazo de 72 horas para aplicação da multa começou nesta segunda-feira (27). “O tribunal não acaba com a greve, quem decide isso é a categoria”, exclamam.

Outros membros do governo que antigamente se posicionavam como integrantes do sindicato foram lembrados durante as manifestações pessoais. “Eles cresceram em cima do sindicato e hoje viram as costas para os professores. Cadê os profissionais da educação que hoje estão no governo?”, ressaltaram.

A greve dos professores começou com 100% de adesão e hoje continua com 71%, um número ainda grande, mas que preocupa a classe pela lenta desintegração do apoio. “Quem não tem convicção do que defende não convence ninguém”, ressaltaram ao microfone.

E por isso mesmo, para a manutenção de quem já está no movimento e integração dos profissionais que ainda não aderiram, várias visitas devem ser realizadas nas escolas de todo o estado. Na quinta-feira (30) a partir das 14 horas, outra manifestação deve seguir pelas ruas de Cuiabá, de forma a mostrar à população que "a educação no estado está falida".






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