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Educação/Vestibular
Quarta - 25 de Setembro de 2013 às 11:28
Por: Weverton Correa

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Profissionais do ensino público estadual em Mato Grosso, que estão em greve desde o dia 12 de agosto, não descartam uma mobilização mais incisiva como o bloqueio das principais rodovias do Estado. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes Nascimento, confirmou, ao Só Notícias, que o assunto foi colocado em debate na última reunião, mas não há nada definido. No entanto, explicou que há possibilidade disso acontecer diante de uma situação extrema por parte do governo. "Como o desconto salarial", disse, ao exemplificar também a demora em uma definição sobre as reivindicações.


 
Ontem, profissionais bloquearam todas entradas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Cuiabá, a fim de pressionar o governo. O presidente informou que para quinta-feira (26) está marcado mais um ato público na região do Centro Político Administrativo, onde professores estão acampados, além do início do 15º Congresso dos Delegados do Sintep. Aproximadamente mil delegados são esperados.


 
O presidente afirmou que a expectativa agora fica por conta do Estado em relação a contraproposta enviada na segunda-feira (23). "Porque os professores também querem terminar a greve. É aguardada uma definição". Um dos pedidos da categoria é que a primeira parcela do reajuste salarial seja paga esse ano. De acordo com a proposta de aumento apresentada pelo governo, a partir de maio de 2014 seriam 5%, seguindo de 6% em 2015, 7% em 2016, e a partir de maio de 2017 até maio de 2023 o percentual oferecido é de 7,69% anualmente.


 
Conforme Só Notícias já informou, o governador Silval Barbosa propôs em relação a à hora-atividade, o direito à reserva de horário para as atividades pedagógicas fora da sala de aula, seria aplicada gradativamente em três parcelas. Em 2014 os profissionais contratados teriam direito a 1/3 da hora-atividade, chegando a 2/3 em 2015 e a totalidade a partir de 2016.


 
A pauta do sindicato é de política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos; realização imediata de concurso público; chamamento dos classificados do último concurso; garantia da hora-atividade para interinos; melhoria na infraestrutura das escolas; aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual; autonomia da secretaria de Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.





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