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Saúde
Quinta - 12 de Maio de 2011 às 15:34
Por: Rafael Costa

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MidiaNews
Médicos denunciam que faltam até gases e seringas para os atendimentos
Médicos denunciam que faltam até gases e seringas para os atendimentos

A crise da saúde pública em Cuiabá promete se agravar ainda mais diante da sinalização de médicos e enfermeiros que atuam no Pronto Socorro Municipal (PSM) em deflagrar uma greve geral nos próximos dias. Ao menos, 900 profissionais pretendem cruzar os braços para reivindicar melhores condições de trabalho.

Na quinta-feira (19) será realizada uma assembleia em conjunto do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindmed) e Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen) e a tendência é que seja aprovado indicativo de greve.

"Não dá mais, a situação é insustentável. A paralisação vai ser feita porque não suportamos mais as péssimas condições de trabalho. Não é motivado por questão financeira, é uma luta da categoria para avançar em estrutura de trabalho", afirmou o presidente do Sinpen, Dejamir Soares.

Os enfermeiros e médicos ainda irão distribuir relatórios às autoridades para alertar a situação que impera no Pronto Socorro de Cuiabá. Essa ação será feita em esfera nacional.

"Cansamos da inércia dos vereadores, prefeitura e Ministério Público. Vamos protocolar pedidos de ajuda a Organização Mundial de Saúde (OMS), Conselho Federal de Medicina, Conselho Federal de Enfermagem e pedir intervenção na secretaria geral da presidência da República", reforçou Dejamir Soares.

O sindicalista ainda revelou um quadro preocupante a respeito das condições de trabalho do Pronto Socorro de Cuiabá. "O ar condicionado das 4 UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) estão queimados, falta aparelho de monitoramento cardíaco e até gases e seringas. O caos está instalado e a categoria não vai aceitar isso".

Hoje, às 16h, haverá uma coletiva do Sindmed na qual será anunciado apoio da categoria de enfermeiros para reivindicar melhores condições de trabalho. É aguardada também a presença de integrantes do Ministério Público Estadual (MPE) e Defensoria Pública.

A calamidade do Pronto Socorro de Cuiabá pode ser exposta pelos pacientes que estão espalhados nos corredores porque não há espaço para comportá-los.

Outro lado

A Secretaria Municipal de Saúde informou por meio da assessoria de imprensa que não tem conhecimento da proposta de paralisação dos médicos e enfermeiros do Pronto Socorro e aguarda ser comunicada oficialmente para estudar quais medidas poderão ser tomadas.






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