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Educação/Vestibular
Quinta - 12 de Maio de 2011 às 15:00

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A paralisação nacional da Educação, promovida ontem (11) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), contou com a participação de pelo menos 81 municípios de Mato Grosso. Segundo as informações repassadas pelas subsedes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), as escolas destas cidades cruzaram os braços pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) em 2011.

O dia também foi marcado por atos públicos em todo o Estado. Em Cuiabá, a categoria se reuniu à tarde, na Praça Alencastro, e em Várzea Grande, os profissionais da educação realizaram assembleia geral, no Ginásio de Esportes da Escola Estadual Adalgisa de Barros. O encontro deliberou a greve por tempo indeterminado a partir do dia 16 de maio. Além disso, diretores do Sintep/MT participaram da manifestação nacional, em Brasília (DF).

Na Capital Federal,o cronograma incluiu visitas aos senadores, reunião na Comissão Especial pela Aprovação do PNE (com participação de 50 profissionais) e reunião entre membros da CNTE e o ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo a secretária-geral do Sindicato, Vânia Miranda, a mobilização superou as expectativas. “Tanto em Brasília, onde tivemos a participação de cerca de 1.500 trabalhadores, quanto em Mato Grosso o objetivo foi alcançado, pois somente a nossa luta irá assegurar os investimentos necessários em Educação”, disse.

O novo PNE para o decênio 2011-2020 está em tramitação na Câmara dos Deputados na forma do Projeto de Lei (PL) 8.035/10. Ele estabelece, entre outras metas, que 7% do Produto Interno Bruto (PIB) serão investidos em Educação ao longo desse período. Mas, esse mesmo percentual já estava previsto no PNE anterior (2001-2010) e, segundo a CNTE, não foi cumprido. Além disso, a Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em 2010, deliberou o investimento de 10% do PIB em Educação. “Os parlamentares que já são comprometidos com a Educação estão presentes e apoiam nossa luta, mas ainda é preciso mobilizar muitos em defesa dos nossos direitos”, concluiu a secretária-geral do Sintep/MT.

Piso também em pauta - O dia de paralisação ainda cobrou dos prefeitos, reunidos na Marcha dos Prefeitos, também realizada ontem (11), para que implementem a Lei 11.738/08, aprovada pelo Congresso Nacional por unanimidade. Até então, a justificativa para a não implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) era a pendência junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), que já foi resolvida quando os ministros reconheceram a constitucionalidade da Lei do Piso, no final de abril deste ano.






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