Preços ao produtor sobem 0,39% em março, segundo IBGE
O índice mede os preços ao produtor, ou seja, os valores cobrados na saída das fábricas e outras unidades produtoras. Em março de 2010, o índice havia sido de -0,16%.
No acumulado de 2011, o indicador somou 1,4%. Já nos últimos 12 meses, o IPP acumula variação positiva de 6,8%.
O índice de março de 2011 é o menor desde agosto do ano passado, quando havia sido de 0,10%. Os setores industriais cujos preços subiram com mais força em março foram impressão (+5,35%), refino de petróleo (+1,99%), calçados e couro (+1,86%) e outros produtos químicos (+1,41%).
Já as quedas de maior expressão ficaram com produtos de metal (-0,95%), perfumaria e sabões (-0,65%) e alimentos (-0,59%).
Segundo o IBGE, os reajustes dos preços do refino de petróleo --cujas altas já rebateram no consumidor final de gasolina e etanol-- representou a principal fonte de pressão do IPP, com peso de 0,22 ponto percentual no índice.
A deflação dos alimentos, por seu turno, ajudou a conter a inflação do setor industrial, com contribuição negativa de 0,11%. A queda dos alimentos, porém, não chegou ainda com tal intensidade e dispersão aos preços do varejo.
Essa é a segunda divulgação do novo índice. O IPP é divulgado mensalmente e começou a ser pesquisado em janeiro de 2010, mas a primeira divulgação dos dados coletados só ocorreu em abril deste ano; com informações referentes a fevereiro.
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