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Saúde
Sexta - 21 de Janeiro de 2011 às 16:10

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou Goiânia na manhã desta sexta-feira (21) para reforçar a necessidade de ações de mobilização contra a dengue e de preparação da rede de saúde para atendimento aos pacientes acometidos pela doença. Embora Goiás não esteja entre os 16 estados com risco muito alto de enfrentar epidemia, Padilha destacou a importância de parcerias intersetoriais para que se mantenha o alerta e a vigilância com relação ao mosquito da dengue, envolvendo setor público (limpeza urbana, saneamento e abastecimento de água, educação, meio ambiente, etc.) e privado, organizações da sociedade civil e a população.

“Não podemos nos mobilizar somente após o aparecimento de casos e óbitos [por dengue]. Não é momento de relaxar. O que estamos fazendo é nos precaver para evitar que a epidemia ocorra. É fundamental a união de Secretarias Estadual e Municipais de Saúde, com o governo federal, para que a prevenção aconteça”, alertou Alexandre Padilha.

No início da manhã, o ministro se reuniu com o governador Marconi Perillo, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, e também com os secretários de Saúde do Estado de Goiás, Antônio Faleiros, e da capital, Elias Rassi Neto. No fim da manhã, Padilha visitou a Unidade do Programa de Saúde da Família São Judas Tadeu, no centro de capital goiana, cumprimentou agentes comunitários de saúde e conheceu uma unidade móvel de controle da água, da Fundação Nacional de Saúde.

O ministro segue para Palmas, no Tocantins, onde também reforçará a mobilização do combate à dengue, na tarde desta sexta-feira. A mobilização inclui a averiguação dos sistemas de prevenção, de controle dos criadouros do mosquito transmissor da doença e de atendimento aos pacientes. Além disso, a visita serve para alertar a população sobre a importância da adoção de medidas para evitar a proliferação do mosquito.

SITUAÇÃO ATUAL EM GOIÁS – Dados do último Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado em novembro de 2010, indicam que cinco municípios de Goiás, incluindo a capital, estão em situação de alerta para dengue. Eles apresentaram índice de infestação por larvas do mosquito entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados (lista abaixo).

O LIRAa é um dos seis componentes do Risco Dengue, ferramenta que identifica o risco de epidemia nos estados, combinando fatores como incidência de casos de dengue (atual e em anos anteriores), índices de infestação pelo mosquito, sorotipos virais em circulação, densidade populacional, cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo.

De acordo com o Risco Dengue, cinco estados têm risco alto de epidemia – Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Roraima e Amapá. Outros 16 estados estão em risco muito alto.






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