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Educação/Vestibular
Quinta - 29 de Agosto de 2013 às 15:28

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Universitários do curso de engenharia civil da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), da cidade de Sinop, que fica a 503 km de Cuiabá, reclamam da falta de infraestrutura e professores no curso. De acordo com os acadêmicos, um dos problemas que são apontados na faculdade é ter que dividir oespaço com alunos do ensino fundamental.
 

 
Segundo os alunos, na matriz curricular do curso de engenharia civil disponível no site da instituição aparecem todas as disciplinas que devem ser cursadas em todos os semestres, mas o problema é que parte dessas matérias não está sendo ministrada pela falta de professores.
 

 
A estudante Ariany Cardoso, do 4° semestre, reclama que a falta de professores para ministrar as aulas pode prejudicar a formação já que alguns universitários não conseguem avançar para o semestre seguinte.
 

 
“A gente nunca sabe qual é a matéria que a gente vai ter ou não quando inicia o semestre, porque no terceiro semestre eu não tive probabilidade e física II. E agora conseguiram arrumar um professor e a gente acaba tendo que cursar as disciplinas que seriam em um semestre em dois meses”, disse.
 

 
Outra reclamação dos acadêmicos é quanto aos alunos do ensino médio que ocupam 27 salas do prédio da Unemat. De acordo com o aluno Cristiano Soares, do 6° semestre, a proposta seria que desde 2011 e início de 2012 os estudantes do ensino médio já não estariam mais no prédio da Unemat.
 

 
“A instituição fez um convênio com a prefeitura e está sendo construído outro prédio para as crianças saírem do prédio, porém essas obras estão paradas há muito tempo e a gente continua convivendo com as crianças”, comentou. A construção de uma nova escola para os alunos começou em julho do ano passado. Na placa que fica em frente à obra o valor da construção é de R$ 3,1 milhões e o prazo para entrega seria de 14 meses.
 

 
Conforme o diretor da Unemat, Rodrigo Zanin, a Secretaria de Educação de Mato Grosso repassa para a Prefeitura, a cada fase do projeto, o equivalente a um terço do valor da obra. “Os outros dois terços têm que ser repassados pela Prefeitura. Considerando que de R$ 3 milhões, R$ 1 milhão é da Unemat, que está na Seduc hoje, os outros R$ 2 milhões ficam a cargo da Prefeitura. É um impasse colocado por conta desse repasse. A Unemat já repassou em 2011, saiu do orçamento da universidade e hoje está na Seduc, que tem um convênio com a Prefeitura de forma proporcional”, afirmou o diretor.
 

 
Outro lado
A Secretaria de Educação do município de Sinop não quis se manifestar sobre o assunto mas informou por meio de nota que já se reuniu com a direção da Unemat para discutir a ocupação dos alunos do prédio da universidade. Quanto à obra da escola, prevista para ser entregue em 14 meses, deve ser concluída somente no segundo semestre de 2014 .
 

 
Já quanto às matérias que estão na grade curricular mas que não são ministradas em sala de aula o diretor reconhece que faltam professores para algumas áreas. “Vamos entender que a engenharia hoje tem uma demanda muito forte no Brasil. Então, para você trazer professores que dão aula nessas linhas existe uma dificuldade muito grande. Mas estamos preocupados em resolver de forma intensiva”, concluiu Zanin.
 

 
A prefeitura informou também por meio de nota que o atraso nas obras foi causada pela dificuldade da empresa contratada em encontrar mão de obra e também devido à chuva.




Fonte: Do G1 MT

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