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Educação/Vestibular
Terça - 24 de Agosto de 2010 às 09:22
Por: Raquel Ferreira

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Os 26 mil professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso paralisam as atividades amanhã em protesto à decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que proíbe a contratação de funcionários para atuar na educação no período eleitoral. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Gilmar Soares Ferreira, explica que a manifestação ocorrerá nas 630 escolas, que atendem 430 mil estudantes.

A decisão foi tomada com a participação de representantes de mais de 50 municípios como resposta à postura do TRE que daria uma posição sobre a contratação dos professores até o dia 20 (sexta-feira), mas não cumpriu o combinado. O presidente comenta que a paralisação geral ocorrerá somente nesta quarta-feira na maioria dos colégios, mas as escolas que não têm professores permanecerão sem aulas até que a situação seja resolvida.

Conforme o Sintep-MT, todos os municípios passam pelo mesmo problema. Ele cita como exemplo a situação de São José dos Quatro Marcos (315 km a oeste de Cuiabá), onde existem 9 escolas e 4 estão sem professores. Soares comenta ainda que a medida da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em colocar coordenadores, diretores e articulistas nas salas de aula compromete o projeto pedagógico.

A Seduc entende como válido o protesto dos professores, mas acredita que o TRE-MT resolverá o problema da melhor forma possível. A secretária da pasta, Rosa Neide Sandes de Almeida, afirma que todos os documentos solicitados foram entregues até sexta-feira (20) e o presidente do TRE, desembargador Rui Ramos, se comprometeu em dar uma resposta ainda hoje. A secretária está confiante na resolução, mas entende que a contratação não será liberada de forma aleatória. Ela explica que chamar os concursados não resolve o problema porque os candidatos têm até 75 dias de prazo para tomar posse e muitos mostraram interesse em assumir o cargo somente ano que vem. O TRE afirma que a situação pode ser discutida pelo pleno ainda hoje, mas não há confirmação.





Fonte: A Gazeta

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