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Educação/Vestibular
Terça - 06 de Julho de 2010 às 14:51

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Formadores dos Centros de Formação de Professores (Cefapros), representantes dos escritórios de saúde, da sociedade civil organizada e dos trabalhadores da educação participam, até esta quarta-feira (07), do Seminário de Formação do Programa Saúde na Escola (PSE). O evento é realizado pelas Secretarias de Estado de Educação e de Saúde, Seduc e SES, no auditório do Cefapro, em Cuiabá.

Na manhã de hoje (06), o presidente da Organização Não Governamental (Ong) Livremente, Clóvis Arantes, falou sobre orientação sexual, prevenção e outros assuntos que ainda são tabus. “É preciso ter muito cuidado ao abordar questões relacionadas à sexualidade e, principalmente, saber discernir o respeito às escolhas de cada um da apologia”, ressaltou.

Segundo ele, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece três tipos de orientação sexual: heterossexual, homossexual e bissexual. Clóvis Arantes falou ainda sobre a importância de combater o preconceito, que pode surgir, por exemplo, a partir de uma identidade de gênero formada por características convencionadas pela sociedade. “Uma mulher com corte de cabelo curto e roupas com estilo masculino não pode ser discriminada ou sequer rotulada por isso”, acrescentou.

As ações do Programa Saúde e Prevenção na Escola (SPE), hoje inseridas no PSE, foram implantadas em Mato Grosso em 2006 e abrangem linhas gerais da saúde, como atendimento odontológico, dentre outros. Em 2007, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) passou a ser parceiro da iniciativa. “Nós observamos que a atuação nesse sentido deveria ganhar mais força nas escolas e apontamos a necessidade de os órgãos governamentais incorporarem a temática da sexualidade como prioridade”, lembrou a vice-presidente da entidade, Jocilene Barboza. Para ela, este seminário vem ao encontro deste anseio.

Multiplicadores - Segundo a sindicalista, o evento ocorre em um momento propício, pois as diretrizes curriculares estão no centro dos debates. “Por isso, o seminário é extremamente importante para que esses assuntos sejam incorporados aos currículos escolares”. A capacitação dos formadores dos Cefapros foi um dos caminhos apontados pela vice-presidente do Sintep/MT para a multiplicação dos conteúdos abordados no encontro. “A intenção é que esses profissionais, em parceria com os agentes de saúde, apliquem os conhecimentos adquiridos nas regiões em que atuam”.

Jocilene Barboza destacou também que o papel do Sindicato é acompanhar e cobrar o atendimento das demandas, contribuindo para o desenvolvimento de ações que trabalhem a educação integral baseada nos princípios da liberdade e solidariedade humana. “Nossa função é exigir a execução das políticas públicas de forma propositiva”.

Além da vice-presidente, o Sintep/MT foi representado pelo secretário de Finanças, Orlando Francisco; secretária geral, Vânia Miranda; secretária de Formação Sindical, Marli Keller; secretário de Organização Sindical, Luiz Benedito Prina; secretário de Assuntos Jurídicos e Legislativos, João Dias; secretária adjunta de Políticas Sociais, Edina Martins; e diretor regional do Polo Noroeste, Ailton Oliveira.






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