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Saúde
Sábado - 19 de Junho de 2010 às 02:11
Por: Sonia Fiori

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A candidata do PT à presidência da República, ex-ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, é a próxima integrante da nacional do partido a intervir no processo eleitoral da legenda em Mato Grosso. Depois do deputado Antônio Pause (PT-SP), agora será a vez de Dilma se reunir com a senadora Serys Slhessarenko (PT) para solicitar sua participação no pleito deste ano – na corrida por cargo eletivo. Informações apontam que o encontro deve ocorrer nos próximos dias.

Diante dos apelos, a parlamentar poderá rever sua decisão de abandonar a disputa nas eleições de 2010. Mesmo dominando novo período de ataques ao presidente da legenda, Carlos Abicalil, ela admite reavaliar os planos com um olhar especial para a vice da majoritária encabeçada pelo governador Silval Barbosa (PMDB). Entretanto, a estratégia da legenda poderá ir por terra caso o posto oferecido à parlamentar se afunile somente para a disputa à Câmara Federal.

“Realmente tenho recebido pedido de vários companheiros para que eu resvalei a minha posição. Por enquanto estou sem decisão. A questão da vice é uma decisão difícil, mas que estou avaliando devido à importância do espaço para um projeto maior por Mato Grosso. Mas não existe a mínima possibilidade de sair candidata a deputada federal”, avisou.

A senadora, que ontem desferiu novas acusações sobre Abicalil, voltou a frisar seu descontentamento em relação ao projeto do partido para as eleições de 2010. Nas prévias do PT ela foi derrotada por Abicalil na disputa pela posição de candidato ao Senado.

Para Serys, o resultado da consulta é fruto de uma ação, sob o comando do presidente da sigla, com o intuito de minar sua reeleição. Inconformada, ela declarou à época dois pontos que estremeceram a majoritária encabeçada pelo governador Silval Barbosa (PMDB): de abrir mão da disputa eleitoral e de apoiar o adversário, Mauro Mendes (PSB).

O respaldo para Mauro, no entanto, não poderá ter continuidade “oficial” após a convenção da legenda, no fim deste mês, quando o PT selará a aliança com o projeto do PMDB. Mas se persistir com a decisão de não disponibilizar seu nome para o processo eleitoral, a senadora abre precedentes por meio de seu grupo para a consolidação de um racha no partido. A instabilidade atinge os planos de Silval Barbosa, que apostava a unidade do Partido dos Trabalhadores em torno de sua candidatura.

Ao avaliar um previsto pedido de Dilma para que continue na disputa, Serys Slhessarenko admite pensar sobre o assunto. “O Pause é um amigo e conversamos sobre isso. É claro que se tiver esse pedido vindo da ministra Dilma, vamos pensar”, comentou. Ciente da importância do apoio do parlamentar, o PMDB através do presidente regional, Carlos Bezerra, tem colaborado nas investidas para garantir a permanência dela entre os candidatos do grupo – liderados por Silval.






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