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Saúde
Segunda - 20 de Julho de 2009 às 10:06

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O Instituto Finlay, de Cuba, e o instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz, aumentarão este ano até em 50 milhões as doses de uma vacina contra a meningite bacteriana que produzem conjuntamente para que seja usada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em países da África e do Oriente Médio.

A vice-presidente de Pesquisa do Finlay, Rosa Lydia Solís, disse que esse aumento é porque, na África Subsaariana, especialmente, ocorre a pior temporada da doença desde 2006, com mais de 56 mil doentes e cerca de 2 mil mortos, informou hoje a revista oficial cubana "Trabajadores".

A vacinação em massa reduz a propagação da epidemia porque, apesar do tratamento com antibióticos, 10% dos infectados morrem e 20% ficam com sequelas permanentes, acrescentou o relatório.

O cinturão africano da meningite compreende cerca de 25 países, do Senegal até a Etiópia, com 400 milhões de habitantes em risco durante a temporada de seca, quando os ventos e a poeira irritam as gargantas e facilitam a transmissão da bactéria.

A unidade que produz na ilha a vacina cubano-brasileira já entregou 18 milhões de doses nos últimos dois anos.




Fonte: EFE

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