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Saúde
Quarta - 25 de Junho de 2008 às 05:32

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Se você é o tipo de pessoa que se anima de manhã simplesmente com o cheiro de café fresco, você não está sozinho. Há alguns ratos de laboratório que você deveria conhecer.

Enquanto inúmeros estudos analisaram o que ocorre quando o café é bebido, pouquíssimos examinaram os efeitos de seu cheiro, que contém muitos compostos voláteis. Han-Seok Seo, da Universidade Nacional de Seul, e colegas expuseram ratos sob estresse e privados do sono ao aroma de grãos de café e então avaliaram os efeitos realizando análises genéticas e protéicas em tecido cerebral. Eles compararam os resultados com testes em outros ratos, incluindo em alguns que estavam privados do sono, mas não expostos ao café.

Conforme relatado no "Journal of Agricultural and Food Chemistry", eles descobriram que os níveis de expressão de 13 genes selecionados eram diferentes entre os ratos estressados expostos ao café e os apenas estressados. Com 11 dos genes, os níveis eram maiores para o grupo exposto ao café; com os outros dois, os níveis eram menores.

Como as proteínas estão entre os produtos de expressão de genes, os pesquisadores também identificaram proteínas que eram expressas de forma diferencial entre os dois grupos de ratos. Por exemplo, uma proteína conhecida por ter uma função antioxidante teve um nível de expressão maior no grupo estressado exposto ao café.

Os pesquisadores dizem que o estudo é um primeiro passo para a compreensão dos efeitos do aroma do café. Uma questão intrigante, dizem eles, é se seria melhor cheirar café do que bebê-lo quando se tenta permanecer acordado toda a noite.





Fonte: New york Times

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