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Saúde
Terça - 13 de Maio de 2008 às 15:13

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Uma pesquisa publicada na revista médica "The Lancet" diz ter detectado perigos graves associados ao uso dos chamados betabloqueadores durante cirurgias. Essa classe de medicamentos tem, entre outras aplicações, a prevenção de ataques cardíacos durante procedimentos cirúrgicos. No entanto, pesquisadores liderados por Philip Devereaux, da Universidade McMaster (Canadá), afirmam que eles podem praticamente dobrar o risco de derrames e morte ao longo das operações.

"Isso significa que, ao longo da última década, 800 mil pessoas teriam morrido prematuramente e 500 mil sofrido um derrame. O índice de mortes é o de uma guerra mundial", afirmou Devereaux ao jornal britânico "The Independent".

Para ser exato, os dados levantados pelos pesquisadores indicam que os betabloqueadores fazem o risco de derrame (acidente vascular cerebral) de 0,5% para 1% e o de morte de 2,3% para 3,1% durante cirurgias. O uso dessas drogas é recomendado pelo Colégio Americano de Cardiologia, mas, segundo a nova pesquisa, elas poderiam reduzir catastroficamente a pressão arterial dos pacientes operados.

Outros pesquisadores afirmam que é preciso levar em consideração o uso dos betabloqueadores caso e caso, além de considerar que o número de 800 mil mortes proposto pelos cientistas canadenses está superestimado.





Fonte: G1

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