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Saúde
Terça - 29 de Janeiro de 2008 às 14:35
Por: Ericson Cunha

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Mil e quinhentas novas doses contra a febre amarela já chegaram no Escritório Regional de Saúde de Diamantino e serão distribuídas entre os sete municípios atendidos pela instituição. As novas doses serão entregues de 29 a 31 de janeiro e ajudam a suprir a alta procura, que fez com que os estoques das unidades de saúde da região ficassem na reserva.

Para a coordenadora de vigilância epidemiológica do escritório regional, Denise Aparecida da Silva, esse surto ocorreu pelo medo da população, principalmente após a confirmação de casos da doença em Rondônia. “Mesmo com esses casos que aconteceram, a febre amarela ainda não é uma epidemia. Além do mais, nenhuma ocorrência foi confirmada no nosso Estado”, disse.

Mariana Isabel Gonçalves Salvador, enfermeira responsável pelo posto de saúde de Diamantino, falou que antes do foco rondoniense, quem ia ao posto era praticamente obrigado a tomar a vacina. “Se o paciente vinha aqui e não estava com a vacina em dia, nós a aplicávamos antes de fazer qualquer consulta. Depois dessas mortes ocorridas pelo vírus, as doses acabaram em questão de dias”, explicou.

Não é só Diamantino que está com o estoque em baixa; Alto Paraguai, Nobres, Nortelândia, Nova Maringá, Rosário Oeste e São José do Rio Claro, municípios atendidos pelo escritório regional, também sofrem do mesmo problema. “Os postos dessas cidades possuem apenas uma reserva destinada para quem vai viajar aos locais de risco, para aqueles que foram vacinados há dez anos ou mais e para os bebês”, disse Denise.

Coordenadora recomenda atenção e faz um alerta contra a dengue

A coordenadora de vigilância epidemiológica do escritório regional recomendou muita atenção com a carteira de vacinação, sem ela os postos de saúde não podem aplicar a vacina contra a febre amarela. “A vacina é forte, se for aplicada duas vezes em menos de dez anos, pode causar a doença na pessoa que as tomou”, disse.

Ela explicou que não há necessidade de pânico, pois o vírus da febre é mais comum em matas e florestas, ao contrário da dengue, mais comum em região urbana e transmitida pelo mesmo mosquito.

“As duas doenças são perigosas, mas nas cidades a dengue é pior. Parece que as pessoas estão mais preocupadas com ocorrências que estão acontecendo em local distante e acabam se esquecendo de verificar aquela água parada que fica perto de casa”, alertou.





Fonte: O Divisor

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