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Politica Brasil
Sexta - 31 de Agosto de 2007 às 18:37

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Ao som do grito de guerra “De Norte a Sul e no País inteiro; Viva o Partido Socialista Brasileiro!” animado pela juventude socialista, mais de 1500 pessoas de todo país saíram em marcha do Hotel Nacional até o Museu Nacional, em Brasília, para o lançamento da Jornada Socialista 40. Cerca de 50 lideranças de Mato Grosso representaram o Estado no evento em comemoração aos 60 anos da sigla. A Jornada Socialista é tida como um momento de reencontro da militância que serve também para avaliar que os rumos que o partido deverá tomar.

Em seu discurso de abertura, o presidente nacional da legenda, Eduardo Campos - governador de Pernambuco – resgatou a história do partido lembrando que o ideal socialista, diferentemente de outros lugares do mundo, nasceu a partir de intelectuais e artistas. “O PSB nasceu de pessoas preocupadas com o as minorias. É um partido que está ao lado das lutas populares, desde o início (...) Não somos militantes de mídia, somos militantes de história”, disse. Ele reafirmou ainda que fazer parte do governo de coalizão não significa “fazer o que eles querem”: “Fazemos o que o povo quer”.

Um dos primeiros militantes da sigla socialista, o escritor Ariano Suassuna, também participou da abertura e lembrou a luta do cangaceiro Antônio Conselheiro, orgulho do povo nordestino, como o primeiro comunista/socialista do Brasil. Companheiro Miguel Arraes, ele se afastou do amigo durante seu primeiro mandato por ter “aversão ao poder”.

Para o presidente do diretório estadual, deputado federal Valtenir Pereira, a importância da Jornada Socialista é a reafirmação dos valores históricos do partido. “Um desses exemplos é a construção da Frente de Esquerda em todo o país. Essa é a prova de que não nos vendemos e temos ideologia”, disse.

Lembrando a história

Eduardo Campos recordou que o PSB não chegou à maioridade, na sua primeira formação. Foi posto na ilegalidade aos 17 anos, assim como todos os outros partidos, com o Ato Institucional nº 5, durante a Ditadura Militar. Nesta primeira fase, explica o presidente do partido, figuras ilustres como João Mangabeira, Antônio Cândido, Rubem Braga, Antônio Lins e Silva foram interpretes da sociedade “num momento muito difícil para o Brasil”. Na segunda formação, em 1985, são autores desse processo Roberto Amaral, Jamil Haddad e Antônio Houaiss. E, já nesta época, apoiaram a primeira candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República.

A entrada de Miguel Arraes na sigla também é lembrada como outro fato marcante para a história do partido. Foi neste momento que “coube ao PSB refletir sobre a participação popular nas decisões do país”. Eduardo Campos lembrou que Arraes queria falar por uma população que, como a grande parte da sociedade, não é filiada a partido político, nem pertence a sindicatos. Em 1993, Arraes assume a presidência do partido com o objetivo de transformar o PSB em um partido nacional. A missão foi cumprida.





Fonte: Assessoria/Deputado Valtenir

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