Bezerra diz que PMDB supera PR; Partido terá candidato a prefeito em 70% dos municípios

Depois dos encontros regionais de Sinop e Cáceres, realizados na última sexta, o presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, disse que não tem mais dúvida de que o partido sairá fortalecido das eleições municipais de 2008 e preparado para disputar o governo do Estado em 2010. Segundo ele, a agremiação está bem posicionada na maioria das cidades, especialmente nas consideradas grandes.

"Nós vamos ter candidatos próprios em torno de 70% dos 141 municípios de Mato Grosso", destacou. Carlos Bezerra acredita que o PMDB irá se transformar no maior partido do Estado a partir de 2008, superando o Partido da República (PR). "Essa é a tendência", diz, assinalando que, apesar de sua experiência, está surpreendido com a força eleitoral da legenda em todas as regiões mato-grossenses.

Ele afirmou que a credibilidade do PMDB junto a sociedade mato-grossense é, primeiro, pela postura do partido e, segundo, um reconhecimento a sua gestão frente ao comando do Estado (87-90). "Nós implantados as políticas públicas corretas, embora não tenha feito publicidade, ficou no consciente popular e, agora, depois de experimentar vários governos, o povo está, num processo comparativo, percebendo que a nossa administração foi melhor", analisou.

"Ouço isso em todas as regiões que tenho visitado, desde São José do Xingu, num extremo, e Comodoro, no outro extremo", enfatizou. Carlos Bezerra evitou prever quantas prefeituras o PMDB irá conquistar, mas observou que o partido começa a disputa como favorito em cidades estratégicas como Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Cáceres, Alta Floresta, Barra do Garças e Colíder.

Para o parlamentar, poderá acontecer um fato inédito dos quatro membros da bancada do PMDB na Assembléia Legislativa se elegerem prefeitos de suas respectivas bases eleitorais. "O Walter Rabelo é favorito em Cuiabá, como Zé do Pátio é em Rondonópolis, o Juarez Costa em Sinop e Daltinho (Adalto de Freitas) em Barra do Garças", destacou. "Acredito na eleição dos quatro".