Corinthians rejeita "cavalo paraguaio" e quer acumular gordura
"Não podemos desperdiçar pontos no começo do campeonato. Temos que procurar somar o máximo possível de pontos, pois é natural existir uma oscilação durante o Brasileiro, praticamente todos os times vão passar por este momento", afirmou o zagueiro Betão.
"Precisamos acumular um bom número de pontos para lá na frente termos espaço para queimar um pouco desta gordura", completou.
O capitão corintiano não quer saber de ser o cavalo paraguaio, aquele de dispara na ponta e depois acaba em último. Nas últimas edições, algumas equipes pontearam o campeonato e ao sofrerem o período de declínio acabaram, muitas vezes, brigando para não cair, alguns sem sucesso.
Hoje, o Corinthians aparece na vice-liderança com sete pontos, dois atrás do Paraná. Palmeiras, Vasco e Botafogo também aparecem com duas vitórias e um empate após três jogos.
"Temos que estar preparados para o período ruim que vamos atravessar, que sempre acontecem por causa de suspensão, contusões ou até mesmo jogadores que vão embora", disse Betão.
Por isso, como disse o técnico Paulo César Carpegiani, o Corinthians trabalha jogo após jogo para não desperdiçar nenhuma chance, adotando o discurso de cada partida uma decisão.
Betão concorda: "Todos os pontos são importantes. A vitória nos dá três pontos, mas, em alguns casos, é melhor não perder. Um ponto, às vezes, pode fazer diferença. Em 2005, conquistamos o título com uma vantagem de um ponto", afirmou o zagueiro, que cometeu um pequeno erro.
Na verdade, no Brasileirão daquele ano, o Corinthians, que ergueu a taça após ser derrotado na última rodada pelo Goiás, no Serra Dourada, foi campeão com três pontos de vantagem para o Internacional, que somou 79 contra 81 pontos da equipe paulista.
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