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Educação/Vestibular
Sábado - 10 de Março de 2007 às 17:17

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A Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está com inscrições abertas para o curso de extensão sobre métodos de diagnóstico e controle da brucelose e da tuberculose animal, com noções de encefalopatias espongiformes transmissíveis.

O prazo para inscrições se encerrará no dia 12 de março e as aulas serão de 20 a 23 do mesmo mês.

Os médicos veterinários interessados no treinamento podem procurar outras informações nos sites indicados pela UFMT, no link cursos e eventos ou pelo telefone: (65) 3615 8601.

O curso faz parte do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo é erradicar a tuberculose e brucelose no Brasil, produzir uma carne de melhor qualidade para o mercado interno e agregar valor ao produto para exportação, disse o coordenador do curso, Sávio Amado da Silva, professor da área de Epidemiologia do Departamento de Clínica Médica Veterinária (Climev).

A UFMT é a quinta instituição a oferecer o curso, e de agora até julho irá realizar um por mês, oferecendo 20 vagas, conforme norma do Mapa. Em 31 de julhoe entará em vigor portaria do Governo Federal estabelecendo que apenas os médicos veterinários que tenham passado por esse treinamento possam fazer o diagnóstico dessas zoonoses no País. Em Mato Grosso, de acordo com Sávio Silva, cerca de 500 profissionais trabalham com bovinos.

O curso terá dez horas diárias de atividades com aulas no anfiteatro, em laboratórios, no Hospital Veterinário e na Fazenda Experimental da UFMT, quando cada aluno trabalhará com um animal. Além da brucelose e tuberculose bovina, o curso terá um dia de aula para tratar de noções do diagnóstico da Encefalopatia Espongiforme Transmissível, popularmente conhecida como vaca louca.

A UFMT vem se preparando desde maio de 2003 para se credenciar no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose. "Para ser credenciada a universidade precisa ter pelo menos dois médicos veterinários treinados no Laboratório de Referência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Belo Horizonte. A Famev dispõe de cinco pessoas aptas a atuar", destacou o coordenador do curso, mestre e doutor em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFR-RJ).





Fonte: RMT-Online

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