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Saúde
Quinta - 04 de Janeiro de 2007 às 15:51

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Inspeção meatoscópica, triagem com emissões otoacústicas por produto de distorção, imitanciometria e pesquisa do reflexo acústico e triagem do processamento auditivo central. Estes foram os procedimentos audiológicos realizados em 365 alunos do 1º ano Ciclo Básico de Alfabetização Cidadã (CBAC). Mesmo tendo nomenclaturas pouco usuais, esses métodos são simples e eficazes na detecção de problemas que possam comprometer a audição e fala da criança. No caso dos estudantes avaliados, 103 (28,2%) foram encaminhados a exames complementares com médico otorrinolaringologista uma vez que apresentaram algum tipo de deficiência em seus aparelhos auditivos.

De acordo com a fonoaudióloga da SMEC/VG, Andréa Balke, o projeto “Ouvir bem, desenvolver melhor” tem caráter preventivo e prima pelo desenvolvimento da comunicação e da condição auditiva das crianças elementos estes tão essenciais ao bom desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

Efetivado no segundo semestre letivo de 2.006, contou com a parceria da Secretaria de Estado de Saúde – por meio do Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa – e do Centro Universitário Univag, especificamente docentes e acadêmicos do curso de Fonoaudiologia. Duas vezes por semana, o grupo percorria as escolas municipais da região do Cristo Rei e adjacências realizando, gratuitamente, a triagem audiológica. Ao todo, 13 unidades foram beneficiadas.

A expectativa inicial, segundo Andréa, era de que o projeto favorece mais de mil alunos. Contudo, a falta de conhecimento dos pais e responsáveis foi fator decisivo para que o número de atendimentos ficasse aquém do planejado. “Só eram atendidos os estudantes que traziam consigo a autorização de seus pais ou responsável legal enviada, antecipadamente, pela direção da escola. Mas, muitos acharam que o exame seria cobrado ou que representava algum tipo de risco à saúde”, conta.

Mas a atenção e cuidado com a saúde da criança não deve ser restrita ao ambiente familiar. “A escola é um espaço privilegiado para que se efetivem ações preventivas em prol do desenvolvimento global dos educandos. Afinal, ela representa o ambiente em que passam boa parte do tempo de suas vidas e onde se formam os valores fundamentais. Pensando dessa maneira, os professores têm papel fundamental no tocante à estimulação do canal auditivo através da realização de atividades em sala de aula”, explica a fonoaudióloga e coordenadora do curso de Fonoaudiologia do Univag, Flávia Rodrigues.

OLHO NO OLHO – Em 2006, a preocupação com a saúde do escolar não se restringiu aos exames audiológicos. A Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC/VG), em convênio com o Ministério da Educação (MEC), realizou consultas oftalmológicas gratuitas em 700 estudantes da Rede Municipal de Ensino. Denominado “Olho no olho”, o programa do Governo Federal entregou àqueles que apresentaram algum tipo de problema, lentes corretivas, também, de forma gratuita.





Fonte: Olhar Direto

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