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Educação/Vestibular
Quinta - 21 de Março de 2013 às 08:04
Por: HELSON FRANÇA

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Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que cobram melhorias na assistência estudantil desocupam o prédio da reitoria, do campus Cuiabá, nesta quarta-feira (20), às 14 horas. 

Eles tiveram 90% das reivindicações atendidas pela administração superior da instituição, dentre elas, as principais, que são a garantia de manutenção das casas alugadas pela UFMT - que servem de residência a 50 estudantes -, e a ampliação de moradias estudantis para alunos considerados de baixa renda. 

O termo de acordo firmado entre estudantes e universidade - representada pela figura da pró-reitora de Assistência Estudantil, Myriam Serra -, foi assinado na tarde desta terça-feira (19). 

Os estudantes poderão permanecer nas atuais casas alugadas até o dia 13 maio. Até lá, a administração superior da UFMT deve realizar uma licitação para o aluguel de novas casas, para receber os universitários. 

A reitoria da UFMT foi ocupada pelos acadêmicos no dia 7 de março, um dia depois da manifestação por moradia, ocorrida na avenida Fernando Corrêa da Costa, ser violentamente reprimida por policiais militares da Ronda Tática Metropolitana (Rotam). 

Na ocasião, pelo menos 10 estudantes foram parar no pronto-socorro, devido a ferimentos causados por socos, chutes, “pescotapas” e, principalmente, disparos de balas de borracha. Outros seis, dentre eles, o mestrando em Geociências Caiubi Kuhn, 22 anos, foram presos por desacato, mas liberados na noite do mesmo dia. 

A mobilização dos universitários aconteceu diante da decisão da reitora Maria Lúcia Cavalli Neder em desativar cinco casas alugadas pela UFMT, que servem de moradia para acadêmicos de baixa renda. 

A reitora propunha que os universitários deixassem as casas alugadas e se mudassem para o alojamento (inaugurado em janeiro deste ano) situado dentro do campus Cuiabá, sob o argumento de economizar com o valor pago com os aluguéis. Cada casa custa, por mês, R$ 2,5 mil. 

Atualmente, cerca de 150 acadêmicos da UFMT são atendidos com moradias estudantis custeadas pela instituição. Para este ano, por volta de 635 calouros de baixa renda são esperados na universidade. 




Fonte: Do DC

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