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Educação/Vestibular
Sexta - 08 de Dezembro de 2006 às 06:32

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A Escola de Governo apresentou na última sexta-feira (01/12) o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que se caracteriza pela descentralização política e administrativa, por meio da delegação de autoridade aos administradores públicos. Estes, por sua vez, progressivamente se transformam em gerentes autônomos, tornando a organização flexível, que antes era unitária e monolítica, além de outros aspectos. O diretor do órgão, coronel Almir Balieiro, explica que “o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é um requisito obrigatório para que a Escola do Governo possa ser credenciada pelo Conselho de Educação do Estadual”.

Esses conceitos tomaram corpo com o processo de abertura política ocorrido nos anos 80. O crescimento das demandas por políticas sociais e por mudanças nos padrões de gestão fez com a reforma do Estado entrasse na pauta dos governos estaduais. A partir dos anos 90 essas ações ganharam maior grau de realização, fazendo emergir o modelo de gestão gerencial na educação vigente hoje.

Segundo Balieiro, a missão do Plano “é contribuir para a socialização e produção do conhecimento, objetivando a melhoria da gestão pública do Estado, dinamizando e otimizando os serviços prestados à sociedade”. O diretor da Escola de Governo diz que, com isso, a administração atual pretende que o órgão seja reconhecido como “uma instituição que potencializa os saberes dos servidores públicos estaduais, focando na melhoria da gestão pública”. Balieiro acrescenta ainda que o servidor é o protagonista de todo esse processo.

A diretora da Educação Superior e Profissional da Escola do Governo, Regina Lúcia Borges Araújo, explica que “o conceito de gestão educacional abrange uma série de concepções não contempladas pelo de administração”. Ela aponta algumas dessas concepções, como a democratização do processo de determinação dos destinos do estabelecimento de ensino e seu projeto político-pedagógico, o entendimento dessa organização como uma entidade viva e dinâmica, demandando uma atuação especial de liderança e a compreensão de que os avanços das organizações se assentam muito mais em seus processos sociais, sinergia e competência, do que sobre insumos ou recursos.

De acordo com a diretora, a ética e a responsabilidade social, o desenvolvimento da responsabilidade pública, o respeito à diversidade e pluralidade, a abordagem transdisciplinar, a aplicabilidade do conhecimento e o desenvolvimento de atitudes pró-ativas e o fomento à gestão de conhecimento são os princípios básicos do Plano.

Metas - Entre as metas estratégicas do Plano, que compreende ações a longo prazo (2006 à 2010), está o aumento do total de servidores capacitados pela Escola de Governo, promover a melhoria da gestão em 100% dos setores e capacitar de forma sistemática, por meio de inovações pedagógicas, os profissionais cadastrados no Banco de Talentos.

Com relação as metas táticas, está a redução de quase 16% para 5% das perdas nos cursos de capacitação oferecidos pela Escola, a implantação da Gestão de Talentos, com o acompanhamento total do desenvolvimento do servidor público, o aumento do número de práticas resultantes da formação/capacitação que contribuam para a melhoria da Gestão Pública, para ficar em alguns exemplos.





Fonte: Assessoria/SAD-MT

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