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Saúde
Segunda - 13 de Novembro de 2006 às 12:44

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Os médicos residentes do Hospital Universitário Júlio Muller continuam com as atividades paralisadas há uma semana, quando aderiram à mobilização nacional da categoria por tempo indeterminado. Eles são responsáveis por cerca de 40% a 60% dos atendimentos ambulatoriais e dos auxílios cirúgicos da unidade. Além disso, supervisionam alunos não-graduados que estagiam no hospital.

De acordo com o diretor clínico do HUJM, Arlan de Azevedo, a greve continua por tempo indeterminado, mas o hospital está atendendo normalmente a população nesses dias. Segundo ele, o número de residentes que estão em greve não traz muitos prejuízos e não altera de uma forma acentuada o funcionamento da unidade, devido a uma grande equipe que o hospital possui. "Fizemos uma organização na equipe de atendimento, para que toda a população seja atendida sem nenhum problema e sem atrasos. Hoje uma boa parte do atendimento no hospital já está em funcionamento, como o centro cirúrgico e enfermaria", disse o diretor ao RMT Online.

Segundo ele, apenas o Pronto-Atendimento sofreu uma pequena redução de atividades, porque naquele local é onde existe a maior concentração de residentes. No entanto, o hospital já designou uma equipe para melhorar o atendimento naquele setor.

Manifestação

Atualmente, 43 residentes atuam no Hospital Júlio Muller. A categoria cobra reajuste salarial de 53,7%, definição de novas prioridades no ensino e melhores condições de trabalho. Além do reajuste da bolsa-residência, auxílio moradia, a presença de professores para acompanhá-los e aulas teóricas.





Fonte: Da Redação

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