Collor admite que pode pedir votos para Lula, mas sem subir em palanque
- Nem tanto ao mar nem tanto à terra - disse Collor.
O ex-presidente tem argumentos afiados contra os que pretendem questionar o novo mandato de Lula, com um pedido de impeachment, se ele vencer a batalha com o tucano Geraldo Alckmin, no segundo turno.
- O caminho natural (para esse questionamento) é a Justiça. O Congresso não tem exatamente autoridade moral para julgar um presidente eleito com 55 milhões de votos - disse Collor, frisando depois que se referia a essa legislatura.
Depois de passar quase toda a madrugada percorrendo os bairros da capital para agradecer a eleição, o ex-presidente disse que ainda estava "sob os eflúvios" da comemoração, e que vive o melhor momento da sua vida. Ele prevê que cientistas políticos e especialistas em marketing deverão fazer tratados sobre sua meteórica campanha e a vitória em cerca de 20 dias. Mas tem sua própria explicação:
- O tempo é mesmo o senhor da razão. As pessoas tiveram tempo de refletir e formar um juízo sobre o aconteceu. Na minha análise, fundamentalmente o que houve foi um desejo dos alagoanos de dar uma resposta às humilhações e sofrimentos que passei. Tomaram para si as minhas dores, principalmente depois dos últimos acontecimentos (escândalos do governo Lula).
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