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Educação/Vestibular
Sexta - 18 de Agosto de 2006 às 23:39

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Com o objetivo de melhorar o desempenho acadêmico da Instituição, reuniu-se, hoje de manhã (18), na Universidade Federal de Mato Grosso, a Comissão Própria de Auto-Avaliação (CPA) com a presença do reitor Paulo Speller, da Pró-Reitora de Ensino de Graduação, Matilde Araki Crudo, e de representantes de segmentos organizados da sociedade. A Comissão foi criada em atendimento à Lei nº 10.861 de 14/04/2004, ou seja, Lei dos SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), que determina que as universidades implantem um processo de avaliação institucional, em conjunto com a comunidade externa.

Ao iniciar a reunião, Speller destacou a importância da organização da comunidade no processo de conquistas sociais, mas observou que esta atuação não pode substituir a responsabilidade do Estado. Em seguida, a Profª Maria Saleti, coordenadora de planejamento e avaliação institucional, apresentou o processo de auto-avaliação e seus procedimentos.

Os representantes da comunidade externa presentes ao encontro destacaram a importância do processo de avaliação e do diálogo que a Universidade estabelece, a partir daí, com as entidades da sociedade. Lembraram, também, a contribuição da UFMT enquanto instituição pública no contexto da sociedade mato-grossense.

Durante a discussão, foi salientada a importância da Biblioteca Central, uma vez que representa um peso de 50% no quesito de avaliação da infra- estrutura. A presidente da Sociedade Amigos da UFMT, Diane Maria Zamar Taques, lembrou a pesquisa recentemente realizada com os usuários da Biblioteca que revelou a qualidade de sua gestão e que bastariam investimentos relativamente baixos para atender algumas necessidades, resultando em satisfação de um maior numero de usuários.

O reitor lembrou que, nos oito anos do governo anterior, em função dos baixos investimentos no ensino público, disseminou-se a idéia de que a universidade pública está sucateada. ´´De fato, a universidade sofreu um processo de sucateamento´´, afirmou, ´´mas, hoje, a situação se alterou radicalmente. O orçamento de custeio, por exemplo, aumentou mais de cem por cento nos últimos três anos. No passado, em algumas ocasiões, a UFMT não tinha sequer dinheiro para pagar a conta de energia elétrica, mas ficou o chavão de que a universidade está sucateada.´´

Ao final da reunião, ficou decidido que participarão da Comissão o Sindicato de Jornalistas de Mato Grosso, o Sintrae-MT-Sindicato dos Trabalhadores do Ensino, a Comissão dos Direitos Humanos e o Crea-MT-Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, que indicarão seus representantes.





Fonte: 24HorasNews

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