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Saúde
Sexta - 04 de Agosto de 2006 às 19:49

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HOUSTON, EUA - Um único gene desempenha papel central na ativação de dois processos de detecção de danos e reparação do DNA no genoma humano, o que sugere que funciona como um gene supressor de tumores até agora não-identificado, informam pesquisadores do Centro de Câncer M.D. Anderson da Universidade do Texas, em artigo publicado no periódico Cancer Cell.

A publicação prévia do trabalho, na internet, informa ainda que o gene - BRIT1 - expressa-se pouco em linhagens de células cancerosas dos ovários, próstata e mamas humanos. Defeitos do BRIT1 parecem ser uma alteração-chave no início e no progresso do câncer, notam os autores, e uma compreensão maior de sua função poderá levar a novas abordagens terapêuticas.

"Interferência na função do BRIT1 abole as respostas a danos no DNA e levam a instabilidade no genoma", diz o principal autor do trabalho, Shiaw-Yih Lin. Essa instabilidade alimenta o início, crescimento e disseminação do câncer.

Uma rede de sinais moleculares protege o genoma humano ao detectar danos no DNA, dando início a reparos e interrompendo a divisão de células danificadas, para que elas não gerem novas cópias imperfeitas.

Em uma série de experimentos de laboratório, Lin e colegas mostraram que o BRIT1 ativa dois desses circuitos de sinalização. Os pesquisadores silenciaram o gene BRIT1 e em seguida expuseram as células afetadas a radiação. Das células modificadas com a desativação do gene, 80% apresentaram aberrações no DNA. Entre as células do grupo de controle - que foram irradiadas enquanto o BRIT1 funcionava - não houve aberrações.





Fonte: AP

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