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Saúde
Segunda - 16 de Janeiro de 2006 às 09:50

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As mudanças registradas nas últimas décadas na alimentação consumida no Reino Unido afetam a saúde mental da população, segundo um estudo científico divulgado nesta segunda-feira. "Alimentar bem o corpo equivale a alimentar bem seu espírito, mas se não se mudar radicalmente os hábitos alimentares, em particular no que diz respeito ao pescado, não haverá alimentação saudável e nutritiva no futuro", afirma a cientista Courtney Van de Weyer, co-autora do estudo.

A pesquisa da organização Sustain (Subsistir) e da Fundação pela Saúde Mental (MHF) destaca o efeito do que se come no funcionamento do cérebro.

O estudo mostra como o uso de pesticidas e aditivos alteraram a composição dos organismos animais de cultivo. O consumo humano de ácidos grassos omega 6 aumentou em detrimento dos omega 3. Esta desigualdade, combinada com a carência de vitaminas e minerais, teria relação com a depressão, além dos problemas de concentração e memória.

A situação está se agravando no Reino Unido já que os britânicos comem cada vez menos peixe, principal fonte de omega 3. A Sustain e a MHF também criticam a redução dos aminoácidos na alimentação e lembram que estes elementos compõem os neurotransmissores do cérebro.

A falta de aminoácidos, segundo o estudo, provoca depressão e apatia, além de afetar a motivação e a capacidade de relaxar.





Fonte: Terra

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