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Educação/Vestibular
Terça - 03 de Maio de 2005 às 22:50

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Os resultados do primeiro Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), instrumento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), mostram que, nas 13 áreas do conhecimento submetidas ao exame em 7 de novembro de 2004, há uma diferença muito pequena de desempenho dos estudantes ingressantes e concluintes na parte de Formação Geral (a prova teve 10 questões de Formação Geral e 30 de Componentes Específicos da área).

O Enade foi aplicado em todo o País em cursos das áreas de Agronomia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia. Participaram grupos de estudantes desses cursos, selecionados por amostragem, em momentos distintos de sua formação. Um grupo, de ingressantes, era composto de alunos no final do primeiro ano. Outro, de concluintes, contava com estudantes do último ano cursado. Os dois grupos foram submetidos à mesma prova, possibilitando, pela primeira vez, avaliar o desempenho como um todo, desde a entrada até a saída do estudante do curso de graduação, diferentemente de como ocorria no Exame Nacional de Cursos (ENC), que aplicava somente um teste aos concluintes.

A região Sudeste concentrou a maioria dos cursos avaliados em 2004, em todas as 13 áreas e a maioria absoluta em dez delas - um total de 51,8% dos 2.184 cursos. O Sul contabilizou 20,5%; o Nordeste, 14%; o Centro-Oeste, 8,7%; e o Norte, 5%. A grande maioria desses cursos (73,8%) é de instituições privadas. As federais somaram 13,5%; as estaduais 10%; e as municipais 2,7%. As universidades oferecem o maior número de cursos (58,2%), seguidas das faculdades (16,7%) e dos centros universitários (15,2%).

Dos 2.184 cursos, 1.427 receberam conceitos, isso porque muitos cursos ainda não tinham concluintes ou por outros motivos. Os conceitos, divididos de 1 a 5, de acordo com as notas, foram calculados com base em três termos: o desempenho dos concluintes no componente específico da área, dos ingressantes no componente específico e o de ingressantes e concluintes na Formação Geral. O componente específico teve 75% do peso na composição do conceito e o de formação geral, 25%. Ainda, no componente específico, o desempenho dos ingressantes teve peso de 15% e o dos concluintes, de 60%.

Em termos de distribuição dos conceitos por área, Odontologia e Medicina são as que possuem o menor número de cursos com conceitos baixos. Estão no 1 e, no 2, 0,8% dos cursos de Odontologia e 1,1% dos de Medicina. Já em Serviço Social, esse percentual chega a 29% e em Zootecnia alcança 34,3%, as mais altas concentrações de cursos com os menores conceitos. A média nacional é de 10,6% dos cursos nessa faixa. As áreas de Terapia Ocupacional (88,9%) e Odontologia (89,8%) têm, respectivamente, as maiores concentrações de cursos nos conceitos altos (4 e 5). Fonoaudiologia (21,1%) e Fisioterapia (21,4%) têm os menores índices de conceitos 4 e 5.

O mais baixo desempenho é o do Centro-Oeste. A região tem 5,2% de seus cursos com conceito 1, 13,8% com conceito 2 e apenas 7,8 com conceito 5. Por organização acadêmica, as universidades concentram 13,8% dos conceitos 5 e os centros universitários 1,8%.





Fonte: 24 Horas News

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URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/341802/visualizar/