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Saúde
Terça - 14 de Dezembro de 2004 às 16:51
Por: Carolina Miranda

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Na estratégia de implantação do Programa de Fitoterápicos, em Mato Grosso, a primeira ação, a de capacitação de 70 pessoas ligadas às áreas de saúde, bioquímica, aos movimentos sociais de igreja e integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST), já foi cumprida. Aos participantes serão entregues os certificados de conclusão do curso nesta quarta-feira (15.12), às 8h, na Associação Brasileira de Odontologia.

”O curso de especialização dá a condição aos participantes de serem técnicos em cultivo de plantas medicinais, aromáticas e alimentares e demonstra o interesse do Governo do Estado em encabeçar esse importante projeto implantado pela a Secretaria de Trabalho, Emprego e Cidadania”, disse a coordenadora pedagógica da Escola de Saúde Pública, Maria de Lourdes Alonso Botura.

O curso objetivou o traçado da política de ação social uma vez que teve como meta a inclusão social e geração de renda. “Selecionamos as pessoas que já trabalhavam com o manuseio das plantas: os vendedores ambulantes e os líderes sociais que já utilizavam a medicina alternativa ou das plantas no auxílio do complemento alimentar. A preocupação era de como estavam sendo utilizadas as plantas. De forma correta não é prejudicial à saúde”, explicou, lembrando que a capacitação serviu para o melhoramento do conhecimento e até mesmo uma melhor visão para novos empreendimentos. ”Os que vivem da venda de plantas agora de fato sabem para que serve cada uma, a sua composição química e melhor forma de explorá-las para o incremento do comércio”, disse.

O curso teve uma carga de 360 horas/aula. Os alunos aprenderam como preservar todas as propriedades da planta, obtendo uma matéria prima de qualidade e posteriormente podendo ser utilizada como produto comercial, na linha de cosméticos, de medicamentosos e alimentares. Na linha de alimentos pode-se citar, como exemplo, os cogumelos secos, os tomates secos e as sementes das leguminosas dentre outras.

Uma outra metodologia aplicada foi na área ambiental e cultural. ”Eles aprenderam sobre a preservação ambiental, a extração correta das plantas sem agredir o meio ambiente, o que é mito e o que é cultural na utilização das plantas além da de aulas práticas sobre cultivo, beneficiamento primário e produção de medicamentos fitoterápicos”, explicou Maria de Lourdes. “Os alunos tem o conhecimento do cultivo, processamento e comercialização das plantas medicinais. O curso abriu outros horizontes na área comercial. Eles poderão atuar em assessorias, elaboração de projetos e planos de negócios empresariais”.

A metodologia proposta para o curso foi de teorias e práticas já vivenciadas pelos profissionais. A programação e elaboração de temas foram preparadas de acordo com as necessidades dos matriculados, com o objetivo final de dar o conhecimento em processamento e posteriormente à comercialização das plantas.

Os parceiros da Setec no desenvolvimento desta ação foram as Secretarias de Estado de Saúde, de Desenvolvimento Rural e de Meio Ambiente.




Fonte: Secom - MT

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