300 servidores são exonerados em VG e cortes superam a casa dos mil
As previsões são pessimistas porque Maninho precisa cortar R$ 8 milhões da folha de pagamento até dezembro para que a administração respeite a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os gastos com folha estão em R$ 12,5 milhões, valor que representa o patamar de 60% do orçamento, 6 pontos percentuais a mais do que determina a LRF (54%). A secretaria municipal de Comunicação informa que só será mantido o número de servidores que for indispensável para tocar as secretarias até 31 de dezembro. Ressalta que se não houver uma medida drástica, o município não conseguirá pagar os salários de novembro, dezembro e o décimo terceiro.
O medo dos várzea-grandenses é que esse corte prejudique o ano letivo, porque nessa leva serão dispensados vários técnicos e professores contratados. A secretaria de Comunicação garante que não haverá prejuízos à grade curricular. “As crianças não serão prejudicadas, porque as demissões vão ser feitas respeitando o cronograma de aula. Para finalizar o ano letivo faltam apenas 200 aulas ou 800 horas”, afirmou a secretária de comunicação Édina Araújo.
Diretores de escolas denunciam que estão sendo coagidos a apontar quem deve ser dispensado. A Secom contrapõe dizendo que não existe coação e sim uma determinação do prefeito para que a direção das próprias unidades educacionais colabore com o levantamento para que seja realizado um enxugamento sem prejuízos ou traumas. “Tem escolas com muitas pessoas em desvio de função”, observou.
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