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Educação/Vestibular
Terça - 10 de Agosto de 2004 às 12:27

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Uma equipe de técnicos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) realizou, na cidade mineira de Itabira, o primeiro de uma série de encontros estaduais para a avaliação dos Projetos Inovadores de Cursos (PIC), que atendem indígenas e afrodescendentes, visando à qualificação para a entrada na universidade. No último dia 5, reuniram-se 120 professores, coordenadores e alunos, além da equipe do MEC, para avaliar e trocar experiências sobre o PIC nos municípios de Belo Horizonte, Itabira, Juiz de Fora e Ituiutaba.

"Os resultados do PIC têm sido ótimos, existem diversas experiências bem-sucedidas", conta a responsável pelo projeto da Secad, Renata de Melo Rosa. Em Ituiutaba (MG), o índice de aprovação de alunos do PIC em universidades públicas foi de 90%. As metas do programa consideram 20% um percentual satisfatório.

Resultado de uma parceria entre o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o PIC são cursos preparatórios para o vestibular com o objetivo de favorecer o acesso de afrodescendentes, indígenas ou pessoas socialmente desfavorecidas às universidades brasileiras. No entanto, não são simples preparatórios para o vestibular. "O PIC é um projeto social, com o objetivo de modificar a desigualdade étnico-racial existente no sistema de ensino", afirma Renata.

Já são atendidos pelo PIC os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Maranhão. A escolha dos municípios é feita por meio da análise do número de alunos egressos do ensino médio e da composição étnico-racial dos estados, além do grau de organização da sociedade civil. O próximo encontro estadual para avaliação do PIC será no próximo dia 23, no Rio de Janeiro.





Fonte: O Documento

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