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Saúde
Segunda - 19 de Julho de 2004 às 13:58
Por: Jesiel Pinto

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Nos próximos dias 25, 26, 27 e 28 de julho, o Ministério da Saúde realizará a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. O objetivo da reunião é produzir e aplicar conhecimento na busca da universalidade e eqüidade, com a qualidade da assistência à saúde da população. O evento atende a um esforço conjunto dos ministérios da Saúde, da Educação, da Ciência e Tecnologia, do Conselho Nacional de Saúde e da plenária da 12ª Conferencia Nacional de Saúde. A 1ª conferencia desse tipo foi realizada há 10 anos.

O Estado de Mato Grosso está se preparando para participar dessa reunião desde o início de junho desse ano. Nos dias 7, 8 e 9 de junho foi realizada, em Cuiabá, a 1ª Conferencia Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, a que compareceram cerca de 100 pessoas. A relatora da conferência, Maria Luiza Bartmayer Zanirato, que é membro do Conselho Estadual de Educação, explicou que dessa reunião foram tiradas propostas para serem apresentadas na conferencia de Brasília.

Também foram escolhidos quatro delegados para representarem o Estado: Carlos Alberto Caetano, que representará os usuários do SUS, Mari Gema Fontelles de La Cruz, representando os usuários pesquisadores de Saúde, Marco Aurélio Bertúlio, representante dos trabalhadores da Saúde e a doutora Ligia Regina de Oliveira que representará o Governo. O coordenador da conferencia estadual e superintendente-adjunto de AIS - Atenção Integral à Saúde, Luis Fernando Rogério, foi convidado a participar da Conferencia Nacional como observador especial da Ses.

PROPOSTAS - No final de cada dia do encontro mato-grossense aconteceu uma série de debates com destaques tirados para cada área. Durante a conferencia de Mato Grosso foi levantada a questão do projeto Genoma, como será conduzida a aplicação de novas tecnologias no transplante e na terapia molecular. Foi enfatizado, na ocasião, a fase de investigação, a falta de pesquisa e o uso da medula óssea. A Saúde Indígena, a Saúde dos Negros e a questão dos medicamentos fitoterápicos foram propostas que serão encaminhadas por Mato Grosso para a conferencia nacional. No mais foram apropriadas as propostas da sub-agenda da conferencia nacional.

O superintendente-adjunto da AIS, Luiz Fernando Rogério, mencionou três pontos altos na Conferencia Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. “O primeiro foi a articulação promovida entre os segmentos de Saúde do Estado. Estavam lá representantes da Unemat, da Unic, da UniRondon, da Univag e da UFMT”, comentou o secretário. Relacionado com essa participação estavam, também, os próprios conferencistas. O presidente da Abasco (Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva), Moisés Goldbawm, autoridade proeminente em Ciência de Saúde Coletiva no Brasil foi, na opinião de Luiz Fernando, a figura importante da conferencia.

O Ministério da Saúde enviou, para o evento, três técnicos: um jornalista, um assessor e um palestrante. Os três trouxeram experiências novas e técnicas de apoio. Em terceiro lugar, mas não na ordem de importância, o encontro estadual apresentou projetos inovadores que chamaram a atenção dos participantes. Um desses projetos é o cultivo, a manipulação e o uso dos medicamentos fitoterápicos. A delegação mato-grossense vai propor que o programa em desenvolvimento no Estado de Mato Grosso seja ampliado, adaptado e transformado em programa do Ministério da Saúde.

SAÚDE INDÍGENA - Na questão dos povos indígenas o governo do Estado, em outubro de 2003, assumiu a Saúde Indígena, devido à necessidade de desenvolver uma política mais voltada para a prevenção e capacitação de Recursos Humanos, para atuarem na prevenção das doenças. Para tanto reforçou as ações dos quatro DSEIs – Distritos Sanitários Especiais Indígenas em Cuiabá, Kaiapó-Colider, Xavante-Barra do Garças e Xingu-Canarana do Norte, que atuam em parceria com o Estado.

“Quem cuida do índio é o índio. Por isso é que o governo do Estado se preocupou em capacitar pessoas da própria comunidade indígena, por que esses conhecem bem a realidade indígena, nos seus costumes, na sua linguagem e hábitos”, afirmou Francelina Ferreira Cruz, enfermeira e técnica da Saúde Indígena da Ses.




Fonte: Secom - MT

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