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Educação/Vestibular
Quarta - 14 de Abril de 2004 às 09:14
Por: Soraia Ferreira

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A secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, recebeu nesta semana o núcleo regional do Projeto Amigos da Escola, da Rede Globo, para concretizar o apoio da Secretaria de Educação (Seduc) à campanha “"Hanseníase tem cura". O projeto foi lançado recentemente, em parceria com o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Ses).

“Vamos mobilizar todas as escolas do Estado para que façam um trabalho de combate a hanseníase. Alunos e professores devem se conscientizar da importância da prevenção da doença, já que Mato Grosso está na frente no ranking nacional dessa doença”, enfatiza Ana Carla. De acordo com a secretária, a Seduc estará enviando um ofício aos diretores das escolas estaduais para que o assunto seja abordado dentro das disciplinas ou como tema transversal.

Representado pela supervisora de marketing da TV Centro América, Cristina Costa, o núcleo também pediu a intensificação da discussão sobre hanseníase na região dos bairros Pedra 90 e Osmar Cabral, em Cuiabá. Segundo a supervisora de marketing, foi detectado um número alarmante de pessoas infectadas com hanseníase nessa região, entre elas estão muitas crianças.

"Queremos intensificar esse trabalho porque as crianças são fundamentais no processo de prevenção a doenças. Depois de informadas, as crianças são multiplicadoras e acabam influenciando no comportamento de toda a família", diz Cristina Costa.

DOENÇA - A Hanseníase é uma doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Ela também é conhecida como lepra, morféia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue.

Hanseníase não é uma doença hereditária. A forma de transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. Porém, a infecção dificilmente acontece depois de um simples encontro social. O contato deve ser íntimo e freqüente.

TRATAMENTO - A hanseníase se apresenta basicamente de duas formas. O tratamento depende do tipo. Se for do tipo paucibacilar (com poucos bacilos), o tratamento é mais rápido. É dada uma dose mensal de remédios durante seis meses, além da ingestão de um comprimido diário.

O tratamento é 100% eficiente quando levado a sério do começo ao fim. Todos os medicamentos são distribuídos pela rede pública de saúde.




Fonte: Redação/Secom - MT

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