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Educação/Vestibular
Quarta - 07 de Abril de 2004 às 15:06

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Escolas de madeira e piso de barro, algumas com fogões de lenha e uma construída em local alagadiço. Tudo isso são obras do passado. O governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), investiu em 2003 R$ 27 milhões para construção de 32 unidades de ensino; reformas de outras 69; e ampliação de mais 13 em todo o Estado. Em 2004, a Seduc tem disponíveis R$ 40 milhões para dar continuidade ao programa.

Com o lançamento do programa "Escola Atrativa", o projeto "Minha Segunda Casa", assim como outros 23, ganham reforço para serem implantados a médio e longo prazo na administração do governador Blairo Maggi. O lançamento do programa, que foi feito oficialmente pela secretária de Educação Ana Carla Muniz, no dia 31 de março, foi concebido para o estudante, o professor e toda a comunidade.

O "Minha Segunda Casa" tem como primeira providência acabar com cerca de 40 escolas de madeira espalhadas por vários municípios de todo Estado. "Nada contra as construções de madeira, mas a estrutura desses ambientes, não favorecem em nenhum momento o conforto de alunos, professores e demais servidores dessas unidades de ensino, que em sua maioria estão caindo aos pedaços", avalia Afonso Dalberto, diretor do Fundo Estadual de Educação (FEE) em Mato Grosso.

Afonso Dalberto, explica que o governo não tem qualquer restrição sobre construções de madeiras, mas as escolas com esse tipo de material não tiveram manutenção e a maioria está deteriorada. "Prova disso é que estão sendo construídas 50 casas de madeira em Feliz Natal", informou Afonso.

Além do fim das escolas de madeira e construção de outros estabelecimentos, o projeto Minha Segunda Casa, também vai transformar as estruturas de outras unidades de ensino, de forma que se tornem ambientes atrativos para toda a comunidade escolar.

Segundo Alfonso, em governos anteriores foram construídas escolas com seis salas de aula e depois ampliadas para 15, sem qualquer preocupação com adaptação do sistema elétrico ou hidráulico. "Muitas ‘gambiarras’ foram feitas, e isso tem prejudicado a comunidade escolar’, afirma Afonso.

O projeto "Minha Segunda Casa", conforme explica o Diretor, tem como objetivo deixar os integrantes da escola a par do sistema. De acordo com ele, haviam escolas em que merendeiras faziam refeições em fogões de lenha e a cobertura do telhado era de amianto, impróprio para o uso e os alunos se alimentavam em pé.

Afonso ressaltou também que há um caso de uma escola na Capital, localizada no bairro Dr. Fábio, que foi construída em área alagadiça. O piso e as paredes estão com muitas infiltrações, o que torna o ambiente insalubre.

Em Cuiabá, a Seduc está implantando uma nova unidade de ensino já dentro dos padrões Blairo Maggi de qualidade, para tornar o ambiente mais atrativo. Trata-se da Escola-Modelo Aroeira, no bairro homônimo, onde estudantes e todos outros envolvidos nas atividades interna e externa, poderão ter melhor um local adequado com laboratórios de informática e ciências da natureza, e biblioteca; além de mais chances de desenvolvimento educacional.




Fonte: Assessoria/Seduc

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