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Educação/Vestibular
Sábado - 15 de Março de 2014 às 15:31

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A Coordenadora do CEFAPRO em Tangará da Serra, Professora Leonilda Roberto de Souza, falou em entrevista à Rádio Pioneira nesta semana sobre o trabalho desenvolvido pelo órgão. CEFAPRO é o Centro de Formação e atualização dos profissionais da Educação do Estado de Mato Grosso. O papel é o de desenvolver através de suas ações a formação continuada dos professores. “O professor tem um espaço de formação onde ele está sempre se atualizando”, explica a professora. Alguns cursos são do Estado, outros do Governo Federal e outros do Município e muitas atividades são desenvolvidas em parceria. “Estamos conversando há tempo já para que a rede municipal se integre também”, afirmou a coordenadora.

Em Tangará da Serra o CEFAPRO está agora em novo endereço, próximo à Escola Estadual 29 de Novembro. “Temos agora salas amplas e estamos estruturalmente preparados para atuar neste ano de 2014 com muita garra”, conta a professora Lenilda, explicando, no entanto que a maior parte dos cursos para a formação continuada acontece nas escolas.

O órgão atua agora na implementação de um pacto pela qualidade no ensino médio. “O objetivo é melhorar a qualidade para os alunos que estão se preparando para ingressar em uma faculdade ou no mercado de trabalho porque estão sendo retomados cursos profissionalizantes e o Curso de Ensino Médio Inovador, que chega a ser uma novidade para Tangará porque nem todas as escolas fizeram ainda a adoção da modalidade”, explicou a professora.

Lenilda coordena o CEFAPRO há sete meses, mas já está completando 30 anos de atuação na educação e falou dos avanços que vem constatando. “Nestas três décadas temos percebido avanços, não tão significativos quanto gostaríamos, mas vem sendo construído um espaço de reflexão e ação. O professor reflete no espaço da formação continuada aquilo que vai trabalhar em sala e tem o retorno desta ação para ser discutido novamente. Ele prepara seu plano de ação com a fundamentação teórica necessária para a educação de qualidade que queremos”, afirma.

Ela destacou que é grande o interesse dos professores pela formação continuada. “Hoje podemos considerar como em 100% o interesse dos professores. Em um dos aspectos, porque não há escolha. Quando você começa a trabalhar na educação já sabe que tem aquele espaço reservado para seu estudo. E este espaço vem cumprindo o papel de fazer a diferença.

Sobre a educação, a coordenadora diz que ainda há muito que melhorar. “Precisamos caminhar muito ainda. Mas muita coisa já está sendo feita. A partir do pacto pela alfabetização na idade certa, pudemos perceber nos últimos anos um avanço significativo, principalmente no primeiro ciclo da escola, a alfabetização. Quando a criança ingressa na escola com seis anos inicia o processo de alfabetização e a partir daí ele tem três anos para concluir este processo. Podemos perceber que isto já está acontecendo. É claro que precisamos avançar muito e aí entra o CEFAPRO para dar este apoio para que isto aconteça no interior das escolas”, diz a coordenadora.

Em relação à condição para estudar, no caso de professores que trabalhem em dois ou até três turnos como acontece em alguns casos, Lenilda explica: “Mesmo que ele trabalhe em três redes, se ele for um professor efetivo, dentro da carga horária dele já está disponibilizado este horário para estudo. Fica um pouco mais difícil quando não é um professor efetivo, mas temos visto este esforço. Há um número muito pequeno, quase nulo de pessoas que não participam deste estudo”, explica.

A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA – Na opinião da professora, as famílias deveriam participar mais. “Percebemos uma ausência no comprometimento das famílias com a escola dos filhos. As famílias têm muitas obrigações e acabam deixando muito por conta da escola. Os pais precisam ir à escola saber o que está acontecendo. Buscar saber quem são os professores, o que eles estão oferecendo para seus filhos. É o primeiro passo para que se consolide a educação de qualidade dentro de uma política que já existe e só precisa ser consolidada. É preciso que todos se envolvam”, disse à coordenadora que também deixou um convite para 2014: “Para aqueles que ainda não sentiram esta necessidade, que comecem a pensar sobre isto. Que venham conhecer a proposta do CEFAPRO. Que procurem os coordenadores de suas escolas verifiquem quais os horários. Todos devem participar”.





Fonte: Rádio Pioneira

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