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Educação/Vestibular
Domingo - 08 de Junho de 2014 às 14:35

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reprodução/xaxor
Futuro da educação pode pegar uma carona na popularização dos videogames
Futuro da educação pode pegar uma carona na popularização dos videogames

A sala de aula e o dever de casa podem ser tão divertidos e provocar o mesmo engajamento que os videogames causam em jovens e crianças quando eles estão jogando. A afirmação é de Nolan Bushnell, criador e um dos primeiros videogames vendidos em larga escala no mundo, o Atari. Ele falou sobre a o uso de games em atividades educacionais numa entrevista exclusiva ao R7.

De acordo com Bushnell, o futuro da educação está justamente na popularização dos videogames, que devem abrir as portas para uma nova abordagem de ensino.

O especialista ressaltou a importância da atualização dos professores, que precisam estar antenados com o conteúdo dos jogos.

— Acho que as crianças de hoje são bastante habilidosas no mundo digital, frequentemente, mais até do que seus professores. Acredito que é imperativo que os professores mantenham o mesmo passo que os estudantes. Os educadores precisam estar à frente do jogo e não correndo atrás dele.

O trabalho na área da educação é recente. Após vender sua parte da empresa Atari e passar quase três décadas atuando como investidor e consultor, Bushnell resolveu apostar novamente em uma startup chamada BrainRush.

Com ela, ele pretende ajudar professores a transformarem conteúdo educacional em jogos, aumentando assim a velocidade do aprendizado. Famoso por ter sido o único chefe de Steve Jobs (aquele mesmo, da Apple), o executivo quer trazer a inovação — tão conhecida e buscada na área de tecnologia — para as salas de aula.

O BrainRush traz uma série de modelos prontos de minijogos que podem ser usados pelos professores com diferentes temáticas. Ao mesmo tempo, funciona como uma rede social, onde educadores compartilham sua biblioteca de exercícios.

Engajamento e aprendizado

Após realizar uma série de pesquisas neurológicas, a startup descobriu que a concentração de quem está jogando faz com que a aprendizagem seja maximizada durante cada segundo da partida. E, segundo a empresa, torna possível que os alunos aprendam mais rápido e melhor, mantendo um alto nível de engajamento com o conteúdo instruído.

Bushnell também disse que a plataforma está aberta a educadores brasileiros a criarem suas aulas em português dentro e testarem a plataforma. Segundo o executivo, os resultados podem ser um bom negócio para educadores e, claro, para a diversidade de lições no BrainRush.

— O Brasil é um País gigante, com milhares de pessoas. Todas essas crianças precisam de jogos fáceis que acelerem o aprendizado. Todas as vezes que estive no Brasil, percebi que há uma forma de pensar única e acho que isso precisa ser compartilhado com o mundo.





Fonte: Do R7

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