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Saúde
Quinta - 30 de Outubro de 2014 às 20:14

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O fechamento do Centro Cirúrgico do Pronto Socorro de Várzea Grande, na região metropolitana da capital, nesta quinta-feira (30), pode provocar estado de calamidade pública na Saúde na Grande Cuiabá. O alerta foi dado pelo Pronto-Socorro de Cuiabá, para onde estão sendo levados, pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), os pacientes que precisam de atendimento de urgência, com fratura exposta.

Por meio de nota, a prefeitura de Cuiabá afirma que o Pronto-Socorro da cidade não tem condições técnica e operacional para absorver a demanda de pacientes da unidade da cidade vizinha. "Por esta razão, a Secretaria Municipal de Saúde recebe com extrema preocupação as notícias veiculadas pela imprensa sobre o fechamento do Centro Cirúrgico do Pronto Socorro de Várzea Grande", diz trecho do comunicado.

Segundo dados do Pronto-Socorro da capital, dos 240 pacientes internados, 130 são de Cuiabá e 110 de outras cidades do estado. Desse total de internações, 53 são pessoas que precisam de cirurgia ortopédica, sendo 30 de Cuiabá e 23 do interior.

Na nota, a prefeitura da capital faz um apelo para que o governo do estado, Ministério Público, Poder Judiciário e prefeitura de Várzea Grande busquem uma solução urgente para a unidade que foi interditada, sob pena de os pacientes dos SUS (Sistema Único de Saúde), especialmente os ortopédicos, serem submetidos 'a um estado de calamidade pública'.

As cirurgias ortopédicas que estavam agendadas para esta semana no Pronto-Socorro de Várzea Grande foram suspensas após a apreensão, por parte da Vigilância Sanitária, das furadeiras utilizadas nesse tipo de procedimento cirúrgico por falta de adequações às normas técnicas. De acordo com a Prefeitura de Várzea Grande, novos equipamentos foram comprados e o problema deve ser solucionado em três dias.

Já a Secretaria estadual de Saúde (SES) afirma que cirurgias ortopédicas já são realizadas em unidades referências no estado, para poder atender a demanda do interior. Hoje, são mil cirurgias por mês, só nos hospitais próprios do estado, diz a pasta, mas que em algumas situações de alta complexidade, as pessoas são levadas para a capital.





Fonte: Do G1 MT

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