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Educação/Vestibular
Quarta - 07 de Janeiro de 2015 às 08:47

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Arquivo pessoal
Silvia Cristina Fontana Santos com seus filhos Guilherme, Gabriel, Rafael e Isabela
Silvia Cristina Fontana Santos com seus filhos Guilherme, Gabriel, Rafael e Isabela

Todos os anos, a comerciante Silvia Cristina Fontana Santos, de 39 anos, enfrenta um grande desafio na hora de comprar o material escolar de seus três filhos: não se endividar. Em 2015, ela conseguiu economizar mais de R$ 2 mil fazendo a troca de livros na escola.

— Quando meus filhos entraram no Colégio Pio XII comprei todo o material. Depois, outras mães me falaram sobre a “bibliotroca”, que é um projeto que incentiva o reaproveitamento do material usado pelos alunos do colégio. Recebi a lista no ano passado, fiz as contas e percebi que se comprasse tudo novo gastaria cerca de R$ 3.100. Trocando os livros gastei R$ 890, um terço deste valor.

A troca de material é uma das alternativas que ajudam os pais. O dinheiro usado na compra de livros, investido na a matrícula e nos uniformes somado a contas recorrentes como IPVA, IPTU, fazem com o que início do ano seja um período muito apertado para as pessoas que têm filhos.

— Tento me programar para não ficar endividada. Faço a troca de livros e também pesquiso muito antes de comprar materiais escolares. O dinheiro que economizo neste momento guardo para investir em viagens e excursões programadas durante o ano.

Saiba o que você deve e o que não deve comprar

Reajuste de preços

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ), de janeiro a novembro do ano passado da categoria educação, registrou aumento de 8,43%. Apenas os artigos de papelaria tiveram reajuste de preço de 10,95% neste período.

Segundo a assessora econômica da FecomercioSP, Fernanda Della Rosa, além da inflação, os preços do material escolar variam muito de região para região, de loja para loja.

— Os pais devem ter cuidado porque não há um parâmetro de comparação de preço. O consumidor encontra grandes diferenças nos pontos de venda e na internet.

Ela também lembra que alguns artigos, como o papel, tiveram reajuste médio de 12% porque foram impactados pela alta do dólar.

Saiba como economizar

A assessora técnica do Procon Leia Cordeiro recomenda que os pais verifiquem se não existe nenhum pedido de material de uso coletivo na lista.

— A cobrança de papel higiênico, copos de plásticos e outros materiais de uso coletivo foi proibida por lei. Esses custos precisam ser inseridos no total da mensalidade.

Ela também indica que eles façam como Silvia e tentem aproveitar o material do ano anterior.

Os consumidores também podem organizar grupos de compras para comprar em lojas que vendem mais barato no atacado.

Os pais precisam revisar os itens para ter certeza de que a quantidade e o tipo de material pedido na lista serão mesmo usados durante o ano.

É fundamental pesquisar muito em busca das ofertas. Guardar folhetos de promoção, fazer pesquisa na internet de produtos em lojas e sebos online. Neste ponto, a especialista do Procon alerta os compradores para que eles não sejam seduzidos por ofertas “caça- cliente”.

— Muitas lojas colocam um produto chamativo em oferta para incentivar os pais a comprarem outros materiais vendidos a preços mais caros. É sempre bom aproveitar a promoção, mas também é aconselhável verificar se vale a pena comprar outro item da lista no estabelecimento que atraiu o cliente com uma oferta.

Por último, a recomendação é sempre pedir a nota fiscal para facilitar o processo de troca caso as mercadorias apresentem algum defeito. A assessora lembra que os consumidores têm 90 dias para fazer uma reclamação.





Fonte: Do R7

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