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Educação/Vestibular
Quarta - 30 de Junho de 2021 às 20:28
Por: Emily Magalhães/Folha Max

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Após os deputados derrubarem o veto do Governo à emenda que condicionava a volta às aulas presenciais na rede estadual de ensino a vacinação dos profissionais da educação, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT), Valdeir Pereira, prevê que o retorno das aulas nas unidades escolares ocorrerá somente em setembro, quando a maioria dos trabalhadores tomar a 2ª dose da vacina contra a Covid-19. Isso porque, os trabalhadores, em sua maioria, tomaram as vacinas da AstraZeneca ou Pfizer, que tem prazo para 2ª dose cerca de 3 meses.

“A gente vê como uma satisfação muito grande e coerência da Assembleia Legislativa em derrubar o veto do governador em relação à possibilidade de retorno as aulas sem as condições necessárias e essa condição principal é a imunização dos trabalhadores da educação”, declarou Valdeir, em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real).

Apesar do grande número de abstenção de profissionais que ainda não se vacinaram, o sindicato tenta sensibilizá-los para que façam o cadastro e procurem os postos de vacinação. “Muitos profissionais se iludem com Fake News e outros que estão fazendo a escolha do imunizante, porque a Astrazeneca que foi a vacina aplicada tem reações. Além disso, muitos trabalhadores ficaram com medo porque há alguns relatos de trombose. Então ficaram aguardando essa nova vacina com dose única. Mas, há muita Fake News e alguns não tomaram por falta de informação ou iludidos de que a Covid-19 se trata de uma gripezinha”, lamentou.

Entretanto, Valdeir explica que o Sintep encaminhou ao Governo do Estado um documento para que seja feito um levantamento de profissionais que ainda não se imunizaram e defende que seja aplicada algum tipo de penalização. “Na semana passada, encaminhamos um documento ao Governo do Estado para cobrar um levantamento e a justificativa das pessoas que não se imunizaram da rede estadual. Estamos trabalhando nessa lógica para sensibilizar as pessoas de que não se trata de uma decisão individual não tomar a vacina, porque você está em um ambiente escolar, então é uma segurança para os outros profissionais e alunos. Medidas que forem tomadas por parte do Governo do Estado em relação a essas pessoas que não se vacinarem, tem todo o apoio do Sintep”, comentou.


O presidente do sindicato ressalta que ainda não foi definida qual medida de penalização será aplicada para aqueles que não se imunizarem. “A experiência que tem sido demonstrada na iniciativa privada é que pode ser feito até mesmo o desligamento por justa causa desse servidor. No Estado a dinâmica é diferente, mas não podemos tratar isso com naturalidade. Se não tomou a vacina, com certeza temos que tomar certas providências, porque se trata de uma ação individual que tem impacto no coletivo” acrescentou Pereira.





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